O presidenciável Paulo Rabello de Castro (PSC) arrancou gargalhadas da plateia que acompanhava uma de suas falas no evento do LIDE, no Cabo de Santo Agostinho, nesta sexta-feira.
Ele falava da necessidade do ajuste fiscal e reclamava que as reformas não poderiam durar 20 anos. “Esse ajuste deve durar dois anos no máximo, para que os dois anos restantes sejam de crescimento.
Em quatro anos se completa uma obra ou não somos aqueles que honram as suas calças ou (aquelas que) não honram as calcinhas”, afirmou. “As reformas não podem se eternizar.
Ou seremos atores em processos em que todos só perdem” Com uma visão social, Paulo Rabello, que dirigiu o BNDES, pediu que os empresários não apenas batessem no peito e dissessem que o mercado resolve tudo, sem compaixão.
No evento, depois que os dois ministros de Temer saíram, Paulo Rabello citou que eles falaram, mas não comprometeram com metas. “Ministério tem que ter metas.
Do contrário, é Alice no Pais das Maravilhas.
Qualquer caminho serve… já estamos indo a lugar algum mesmo”, disse. “Vocês precisam usar seus exemplos e suas inteligências para ajudar o Brasil a reencontrar o rumo”, afirmou.
O senador Cássio Cunha Lima defendeu também reforma da máquina pública e uma reforma geral da Constituição.
Ele disse que já são mais de 100 emendas, de modo que valesse uma nova Constituinte. “No Brasil que falta creche, não falta dinheiro para auxílio-moradia dos juízes.
Há uma máquina pública com custo elevado, acumulam-se privilégios”, disse.