O ministro Carlos Marun, do gabinete civil do governo Temer, disse, nesta sexta-feira, no evento do LIDE no Cabo de Santo Agostinho, que o governo Federal não desistiu de aprovar a reforma da Previdência e que pode colocar em discussão e votação depois das eleições.

Na sua fala com os jornalistas, logo após o encerramento do evento, Marun disse que até os militares podem ser chamados a ajudar na reforma. “O conceito é o mesmo de sempre.

Vivemos mais, temos que contribuir mais”.

O ministro antecipou que uma das ideias em discussão no governo Federal é estender a permanência na ativa para o caso dos militares, logo após a votação da reforma dos civis.

Para que isto aconteça, Temer teria que suspender a intervenção no Rio de Janeiro em outubro.

O evento contou com a presença de três presidenciáveis.

Flávio Rocha, Álvaro Dias e Paulo Rabello de Castro.

O anfitrião do encontro era o empresário Luis Fernando Furlan, que havia sido ministro de Lula.

No meio do evento, o deputado federal Luis Carlos Hauly, autor de um projeto de reforma tributaria em discussão na Câmara dos Deputados, lançou um desafio ao ministro de Temer, pedindo que se comprometesse a votar a reforma até as eleições deste ano.

O desafio teve como testemunha Furlan.

Marun não se comprometeu em público, mas disse aos jornalistas depois que havia ficado tocado. “Vou chamar o deputado e tentar avançar nesta questão.

Não me debrucei, da forma que o tema merece, ma vou tratar disto de forma mais determinada. É uma das reformas necessárias”