A Central Única dos Trabalhadores de Pernambuco (CUT-PE) e os ‘movimentos populares’ organizado pela “Frente Brasil Popular” e “Frente Povo Sem Medo”, realizam nesta terça-feira (17), protestos no aniversário de dois anos do impeachment que derrubou o governo da presidente Dilma Rousseff.

Na avaliação destes, a queda de Dilma “desestabilizou a democracia brasileira”.

Será?

A concentração está marcada para as 16h, no Parque 13 de maio, no Recife. “A CUT-PE é uma das entidades que compõem a Frente Brasil e luta contra o golpe deve ser pauta e compromisso da classe trabalhadora.

Os golpistas que derrubaram o governo Dilma têm o objetivo claro de retirar direitos para aumentar a exploração, por isso, desde 2016, atacam os trabalhadores.

Lula não está preso por ter cometido crime algum, até hoje não apareceu prova contra ele, mas sim porque representa uma ameaça a esses políticos que atacam os direitos e querem vender o Brasil”, disse o presidente da CUT-PE, Carlos Veras. “Desde então, o governo ilegítimo de Temer segue em investidas para destruir a Petrobrás e acabar com direitos sociais da população, com apoio de setores da mídia”.

Também é ponto central da pauta dos movimentos a denúncia dos 22 anos do massacre de Carajás, em 17 de abril de 1996, dezenove trabalhadores rurais sem terra foram mortos pela polícia militar no episódio que ficou mundialmente conhecido como Massacre de Eldorado dos Carajás, ocorrido no sudeste do Pará.