A manifestação de solidariedade do governador Paulo Câmara ao ex-presidente Lula, com uma visita à Curitiba, nesta terça-feira, gerou críticas até na família da gloriosa Polícia Militar. “Enquanto se apressa iniciando o processo de demissão de ex-auxiliares da Casa Militar, submetendo-os a Conselho de Justificação, sem aguardar o término das investigações e o pronunciamento da Justiça, nosso governador vai beijar a mão de um corrupto preso e condenado em segunda instância, já com cinco habeas corpus negados por tribunais superiores.

Uma vergonha, como diria conhecido âncora de tevê”, observou, nos bastidores um coronel aposentado da força militar, solicitando reserva de seu nome. “Surpreende de certa forma a postura do governador Paulo Câmara, que após nota pública, que considero infeliz, em apoio ao condenado pela justiça o ex-presidente Lula, agora juntou-se à comitiva de governadores nordestinos para “visitar” o presidiário.

Pior, põe a assinatura num bilhete ridículo, patético, com o apelo “Lula livre”.

Apesar de pertencer ao quadro de um partido socialista, o PSB, o governador pernambucano não tem o menor cacoete para militar na esquerda caricata que acomete o País.

Tenho curiosidade em saber quem o inspirou para assumir essa postura.

Difícil imaginar que a ideia tenha surgido da cabeça dele.

Na minha para opinião, deu um tiro no próprio pé”, afirma Dema, professor concursado da UPE e ex-secretário executivo de Esportes.

Na CBN, e em um vídeo gravado nesta quarta, o deputado Silvio Costa chama Paulo Câmara de de oportunista.