Estadão Conteúdo - O líder do PT no Senado, Lindbergh Farias (RJ), encaminhou um pedido ao presidente da Casa, Eunício Oliveira (MDB-CE), nesta quarta-feira (11) para incluir “Lula” em seu nome parlamentar.

Ele seguiu a iniciativa da presidente da legenda, senadora Gleisi Hoffmann (PR).

A tendência, segundo Lindbergh, é que outros senadores petistas façam o mesmo, mas até o momento isso não ocorreu.

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Lula pediu para que todos nós falássemos por ele, que fôssemos um pouco ele”, afirmou Lindbergh.

Pelo Twitter, a senadora Gleisi escreveu: “Somos tod@s Lula, Eu sou Lula”.

SOMOS MILHÕES DE LULAS Acabo de trocar o meu nome parlamentar.

Me somo ao imenso coletivo de Lulas na luta por democracia! pic.twitter.com/4S6rUWOTIP — Lindbergh LULA Farias (@lindberghfarias) 11 de abril de 2018 O ofício para alteração de nome parlamentar entra no sistema do Senado automaticamente e é encaminhado para a presidência.

Eunício, no entanto, ainda não respondeu se aceitará ou não a solicitação.

Caso ele aprove, os nomes dos parlamentares mudariam para Gleisi Lula Hoffmann e Lindbergh Lula Farias. » Sindicalistas de Pernambuco devem viajar a Curitiba contra prisão de Lula » Partido Ecológico pede ao STF nova liminar contra prisão em 2ª instância » PT avalia como funcionar sem a presença de Lula » Sem encontrar Lula, governadores deixam carta escrita a mão na PF » Paulo Câmara diz que PSB pagou por sua ‘visita a Lula’, em Curitiba.

Era o mínimo » ‘Lula é um preso político que precisa ser urgentemente solto’, insiste Humberto Costa Nesta terça-feira (10) mais de 20 deputados do PT na Câmara pediram ao presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para mudar o nome parlamentar.

Assim, o novo nome constaria no painel eletrônico, por exemplo, e também seria usado para comunicações em plenário ou comissões.

A partir de agora podem me chamar de Wadih Lula Damous!

Somos todos @LulapeloBrasil! #EuSouLula #LulaLivre pic.twitter.com/wklwi0o8Bz — Wadih Damous (@wadih_damous) 11 de abril de 2018 Antes de ser preso, Lula afirmou, em palanque no Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo, que quanto mais tempo ficar preso, “mais Lulas vão nascer neste País e mais gente vai querer brigar neste País”.

Como mostrou a Coluna do Estadão, a mudança de nome começou na Câmara de Municipal de Vereadores de São Paulo.