A executiva estadual do PT de Pernambuco se reuniu pela primeira vez desde a prisão do ex-presidente Lula nesta segunda-feira (9), no Recife.

Segundo o presidente do partido, Bruno Ribeiro, o foco das ações vai ser a defesa da liberdade do líder petista.

Sobre as eleições, ele afirmou que a determinação do diretório estadual hoje é por candidatura própria, mas admitiu que a articulação nacional com partidos como o PSB pode interferir no Estado. “O País está cada vez mais pedindo uma articulação das forças democráticas, então Gleisi (Hoffmann, presidente nacional do partido) e Lula têm feito diálogos, não é só com o PSB, não”, disse Bruno Ribeiro ao Jornal do Commercio. “Se isso evoluir com qualquer um desses cinco partidos, a gente vai avaliar com a nacional e entre nós quais são as repercussões para Pernambuco”, reconheceu. “Neste instante temos um caminho definido pelo PT de Pernambuco de um lado e do outro articulações nacionais de diálogo de partidos que estão defendendo o País e o povo dessa agenda de (Michel) Temer e olhando o futuro”, afirmou ainda. “São duas coisas que estão convivendo sem contradição.” O presidente do PT afirmou que espera um consenso no partido.

Hoje, uma ala, a do senador Humberto Costa, defende a retomada da aliança com o PSB do governador Paulo Câmara.

Outra ala quer a candidatura própria definida pelo diretório no ano passado, entre as três pré-candidaturas postas: a da vereadora do Recife Marília Arraes, a do deputado estadual Odacy Amorim e a do dirigente partidário José de Oliveira. “Só vamos discutir aliança em Pernambuco com PSOL, PSB, PCdoB, PDT, isolados ou tudo junto, na medida da evolução do entendimento nacional.”