A ex-vereadora do Recife Vera Lopes acaba de assumir a presidência do PPS no Recife, com a entrega dos cargos pelos aliados do ministro Raul Jungmann, da Segurança Pública.
Ela era vice-presidente e volta às articulações em meio a uma grande turbulência, com a chegada do deputado federal Daniel Coelho e a resistência de militantes ligados a Raul Jungmann, que não deglutiram muito bem a novidade, imposta pelo deputado federal Roberto Freire.
O PPS vai ou não vai para a oposição? “Isto vai ser discutido.
De início, por tudo que o governador fez pelo PPS, beneficiando o PPS, por tudo que Paulo Câmara está fazendo, e Geraldo Julio na PCR, um governo bem centrado, meu sentimento é de que a gente devia ficar com Paulo.
Time que ganha não se deve tirar.
Ele também está melhorando a segurança”, comentou.
A ex-vereadora conta que não tem nada contra Daniel Coelho. “Não tenho nada contra ele.
Não temos animosidade.
Desde que ele venha somar e desenvolver o partido, fazer o PPS um partido forte. É até uma questão de civilidade.
Eu prezo por ele.
Fomos colegas no plenário da Câmara Municipal do Recife.
Não posso ser hostil” “Vamos esperar o rumo do vento, ver o que vai agregar e unir.
Mas estou esperando as ordens do novo líder” Para acalmar os correligionários, ela diz que é preciso manter a calma, não ter desespero e o que deve ser feito é uma chapinha.
Vera Lopes disse que foi um choque saber da saída de Raul Jungmann e que chegou a adoecer. “Passei mal.
Ele é uma pessoa tão fofa, um ícone do PPS”.