Com cinco horas de sessão e sem iniciar ainda a análise do mérito do habeas corpus do ex-presidente Lula (PT), a maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu suspender o julgamento desta quinta-feira (22) e retomá-lo no dia 4 de abril.
Depois, os ministros passaram a votar se concederiam uma liminar impedindo uma possível expedição de ordem de prisão de Lula, a pedido de José Roberto Batochio, advogado do petista.
Votaram pela suspensão da sessão Rosa Weber, Luiz Fux, Dias Toffoli, Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowvski, Marco Aurélio e Celso de Melo.
LEIA TAMBÉM » Maioria decide que STF deve avaliar mérito de habeas corpus de Lula » Raquel Dodge pede que STF negue habeas corpus preventivo de Lula » Há certa volúpia em encarcerar ex-presidente, diz advogado de Lula O relator, Edson Fachin, se posicionou para ler seu voto ainda na quinta-feira.
Ele foi acompanhado por Alexandre de Moraes, Luís Roberto Barroso e a presidente do Supremo, Cármen Lúcia.
Maioria votou por analisar o mérito Antes disso, com o voto de Marco Aurélio de Mello, o Supremo formou maioria para apreciar o habeas corpus.
Fachin havia votado para não reconhecer o pedido.
Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil - Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil - Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil - Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil - Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil - Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil - Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil - Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil - Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil - Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil - Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil stf hc lula - O primeiro a votar depois de Fachin foi Alexandre de Moraes, que abriu a discordância de Fachin.
Depois dele, mantiveram a divergência Rosa Weber, Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski e Gilmar Mendes, além de Marco Aurélio.
Celso de Melo também não acompanhou o relator. » TRF-4 julga recurso de Cunha no mesmo dia que o de Lula » No Recife, militância prepara ato em defesa de ‘Lula livre’ » No RS, Lula diz que não tem medo de ser preso » TRF-4 marca julgamento de recurso de Lula que pode levá-lo à prisão Dois ministros acompanharam o relator: Luís Roberto Barroso e Luiz Fux.
Julgamento de recurso em 2ª instância antes do STF A análise dos embargos de declaração de Lula foi marcada pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) para a próxima segunda-feira (26), às 13h30, em Porto Alegre.
Se os recursos forem derrubados por unanimidade, o juiz Sérgio Moro poderá executar a pena e o ex-presidente poderá ser preso, já que esse julgamento esgota a análise em segunda instância.
Se houver divergências ou algum argumento da defesa for aceito, o magistrado deve esperar a publicação dos votos e do acórdão, o que leva em torno de dez dias.