O lançamento da FriedaHaus está marcado para o dia 22 de março, no Apolo Beer Cafe, local escolhido pela grande identificação com os proprietários, Raphael, Ricardo e Leonardo, que começaram essa jornada de difusão da cultura cervejeira junto com a FriedaHaus.

Hoje, o Apolo é uma das principais casas para os amantes da boa cerveja. “No dia 23 de março, é a vez do Marcolino Tap House, bar autosserviço com uma proposta inovadora, que tem à frente um entusiasta das artesanais, Marco Uchôa, parceiro e amigo de todos os cervejeiros, sejam caseiros ou profissionais”, avisam os donos.

De acordo com os empreendedores, a história da FriedaHaus teve início em 2013, quando os amigos Danilo Reffert, Felipe Boaviagem e Victor Ferraz decidiram participar de um curso de produção de cerveja caseira.

Empolgados com a possibilidade de criar as próprias receitas, antes mesmo de comprar as panelas já se inscreveram no primeiro concurso da Acerva-PE (Associação dos Cervejeiros Artesanais de Pernambuco), ficando em segundo lugar.

Uma das pioneiras do movimento cervejeiro local, a FriedaHaus se prepara para dar um passo importante: deixar de ser uma cervejaria caseira e partir para a escala industrial. “Para essa nova etapa, foi adotado o modelo de produção cigana, em que a fabricação é feita dentro das instalações de outra cervejaria, parceria adotada, nesse caso, com a Ekäut”, explicam. “Desde o início da trajetória, a marca conquistou o respeito e admiração da comunidade cervejeira local, com três receitas premiadas em concursos do estado”.

Entre os rótulos de “estreia”, uma conhecida de quem já frequenta a cena: GengiWit, uma cerveja de trigo belga com especiarias, que leva casca de laranja e de limão siciliano, semente de coentro e um toque de gengibre.

Já a Polarity é uma American IPA de sabor e aroma intensos, com notas cítricas e frutadas, provenientes do lúpulo El Dorado.

De acordo com os empresários, o nome FriedaHaus – Casa de Frieda – homenageia a mulher que fez o que nenhuma das esposas dos três amigos fez: abrir a casa para as brassagens de final de semana ou mesmo que começavam de madrugada. “O nome alemão não foi por acaso.

Frieda tem em seu sangue a herança germânica e cervejeira de seu bisavô, que saiu da Alemanha para os EUA e refez a vida trabalhando em uma cervejaria nova-iorquina”, explica o trio.

Em quatro anos, a FriedaHaus foi além da produção, contribuindo para a difusão da cultura cervejeira no estado, procurando aproximar o público da experiência e riqueza de sabores proporcionados por uma boa cerveja.

Para isso, realizou vários cursos junto à Acerva-PE e ainda vem oferecendo seus próprios cursos para aqueles que desejam aprender a fazer cerveja em casa.