O vereador Ivan Moraes (PSOL) foi à tribuna da Câmara de Vereadores do Recife defender a legalização da maconha.

O discurso foi proferido após o vereador comemorar a aprovação de voto de aplausos ao estudioso Ubirajara Ramos, autor de livro que também defende a legalização da droga.

A homenagem ao autor estava suspensa após críticas da vereadora Michele Collins (PP). “Nosso mandato tem muito orgulho de aliar-se à pauta antiproibicionista e não tem vergonha nenhuma de defender a Relegalização da maconha.

Sabemos que ela virá”, defendeu o líder do PSOL na Câmara do Recife.

A pauta de liberação das drogas tem acirrado a rivalidade entre o PSOL e o casal Collins.

Ainda em fevereiro, a vereadora Missionária Michele Collins (PP) conseguiu adiar este voto de aplausos ao escritor Ubirajara Ramos, pesquisador e autor do livro “Tá todo mundo enganado”, sobre a maconha.

Michele disse na tribuna que o autor fazia “apologia às drogas” e pediu a rejeição da homenagem proposta pelo PSOL.

A homenagem passou por 14 a 5 votos.

Outro embate com o PSOL, no mesmo tema, foi com o deputado estadual Pastor Cleiton Collins (PP), marido de Michele.

O deputado estadual Edilson Silva (PSOL) afirmou para uma rádio que “quem financia o crime é quem criminaliza as drogas”, em contraponto a uma declaração do ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann.

O auxiliar de Michel Temer apontou a responsabilidade da classe média que consome drogas e, assim, financiaria o tráfico.

Cleiton Collins (PP) usou as redes sociais para rebater Edilson. “O deputado Edilson Silva, por não ter nenhum projeto para melhorar a vida do pernambucanos, fica querendo liberar as drogas para destruição de vidas e famílias”, atacou o pastor.

Fora das drogas, também tem sido recorrentes os embates entre o PSOL e o casal Collins.

Repercutindo post do Blog, Edilson Silva (PSOL) disse que a eventual escolha do Pastor Cleiton Collins (PP) como candidato a vice-governador, na futura chapa do PSB, será um “pequeno salto de qualidade no empoderamento das forças do obscurantismo”. “A novidade, portanto, seria apenas um pequeno salto de qualidade no empoderamento das forças do obscurantismo representado pelo PP de Collins.

Mas esse empoderamento já vem sendo adubado há anos, desde antes do golpe de Michel Temer, nutrido pelos governos petistas e aliados”, opinou o líder do PSOL, na época.

Já contra a vereadora, os embates com o PSOL já estão na Justiça.

Após denúncia do PSOL, o Ministério Público do Estado (MPPE) abriu inquérito para investigar Michele por uma declaração na rede social sobre orixás.

A vereadora também foi denunciada pelo PSOL na comissão de ética da Câmara, por suposta discriminação religiosa, mas o processo já foi arquivado.