O PSOl tentou emparedar a vereadora do PP, mas ela está reagindo, mostrando que não está sozinha.

Depois de denúncia entregue por terreiros da região ao Ministério Público de Pernambuco contra a vereadora Michele Collins, representantes de mais de 200 igrejas e entidades religiosas católicas e evangélicas do estado estiveram nesta segunda-feira (05), em defesa da vereadora, com a argumentação de defesa da liberdade de expressão e religiosa.

Uma carta aberta com quase 300 assinaturas foi entregue ao MPPE, son o título “Carta aberta ao Ministério Público do Estado de Pernambuco sobre o temerário julgamento de supostas violações de liberdade religiosa”.

LEIA TAMBÉM » Por unanimidade, Comissão de Ética arquiva ação contra Michele Collins » Ministério Público instaura inquérito contra Michele Collins » Advogados pedem processo contra Michele Collins na Comissão de Ética da Câmara do Recife O documento afirma que o inquérito instaurado contra a vereadora acaba sendo uma violação da liberdade religiosa da própria Michele. “A Vereadora Collins estaria violando a liberdade religiosa se tentasse impedir que os seguidores de Iemanjá prestassem seu culto, mas ela apenas expressou sua opinião de fundamento monoteísta em um espaço particular, longe das tribunas do parlamento e sem fazê-lo em nome do Poder Público.

Qual é o crime nisto?

Se depois de se tornar parlamentar um cidadão precisar ser obrigado a silenciar suas convicções de fé, fatalmente um dos dois direitos serão violados: ou o direito do candidato eleito exercer sua liberdade religiosa em ambiente privado, ou o direito de alguém com convicções religiosas concorrer a um cargo público.”, destaca, em um dos pontos da carta. “Com a carta, o grupo fez um apelo para que o Ministério Público do Estado de Pernambuco não infrinja diretamente no direito constitucional, fazendo com que o Estado deixe de ser laico e arquive o referido inquérito” diz o reverendo Samuel Santos, Pastor Presbiteriano, vice-presidente Sínodo Sesquicentenário, presidente do Presbitério do Recife e vice-presidente do MEEC.

O grupo aguarda ser convocado pelo Promotor responsável pelo caso.