O Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (INEC) caiu 0,2% ante janeiro e alcançou a 102,7 pontos neste mês.

O valor é 1,6% menor do que o de fevereiro de 2017 e continua abaixo da média histórica, que é de 108 pontos.

As informações são pesquisa divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) nesta sexta-feira, 2 de março.

Com a confiança baixa, os consumidores estão pouco dispostos a ir às compras. “A permanência do INEC em um patamar baixo sugere que a recuperação da demanda nos próximos meses continuará a ser modesta”, avalia a CNI.

De acordo com a pesquisa, aumentou a preocupação dos brasileiros com o emprego.

O indicador de expectativa de desemprego caiu 1,3%.

Quanto menor o indicador, maior é o número de pessoas que esperam o aumento do desemprego.

O indicador de expectativas renda pessoal e de situação financeira oscilaram pouco.

O de renda pessoal subiu 0,3% e o de situação financeira caiu 0,3%.

O indicador de expectativa de compras de maior valor caiu 1,7% em fevereiro frente a janeiro.

Na comparação com o mesmo mês do ano passado, a queda foi de 2%.

No entanto, diminuiu a preocupação dos brasileiros com a inflação e há a percepção de melhora na evolução das dívidas.

O índice de expectativa de inflação aumentou 2% em fevereiro na comparação com janeiro.

No mesmo período, o indicador de endividamento subiu 0,9%.

Quanto maior o índice, maior é o número de pessoas que espera a queda da inflação e que percebe redução de seu endividamento.

O INEC é um indicador que ajuda a antecipar variações na atividade econômica.

Consumidores menos confiantes tendem a diminuir as compras.

Com a redução do consumo, aumentam as dificuldades de recuperação da economia.

Feita em parceria com o Ibope, essa edição do INEC ouviu 2.002 pessoas em 142 municípios entre 22 e 26 de fevereiro.