Também nos bastidores da política local, os aliados da Frente Popular no PP garantem que não discutiram o nome de Cleiton Collins na vice de Paulo Câmara e que a prioridade para o PP é a conquista de uma das duas vagas para o Senado. “A prioridade número 1 é a chapa estadual para eleger 12 deputados.
A segunda prioridade é uma vaga na majoritária para o Senado, seja com Cleiton ou Eduardo”, afirmam.
O partido diz que não está “ansioso” e que não vai aceitar “prato feito” e nem aceitar a imposição de partidos que tenham menos votos que o PP. “Temos que ter tranquilidade e unidade” LEIA TAMBÉM » Chapa de Paulo Câmara terá Cleiton Collins, João Paulo e Jarbas Mesmo falando em humildade e serenidade, tudo com o objetivo de reeleger o governador Paulo Câmara, eles observam que não podem ser preteridos na discussão, se tiverem mais votos que os aliados que disputam a mesma vaga. “Vamos ter três partidos certos na majoritária.
O PSB, o PP e o PT.
Não tem chapa definida.
João Paulo pode estar na vice e representar o PT.
E o PP pode ter a outra vaga de senador, com Jarbas representando o PSD.
Não pode ser uma questão individual e egoísta. É uma maratona, não uma corrida de 100 metros”, afirmam os progressistas, defendendo que a melhor composição seja discutida em abril. “Se os outros tiverem condições melhores do que as nossas” “Vamos ver quem filia mais gente.
Vamos ver como ficam as composições, depois da janela partidária agora em abril”, defendem.
O próprio presidente do PP em Pernambuco, deputado Eduardo da Fonte, já disse que não vai ser intransigente de discutir a vice e que o PP tem quje entrar com uma das vagas na chapa majoritária.
Só que a prioridade era ter a vaga no Senado.
Para socialistas, o objetivo de obter a vice era o alvo do PP, mas para ganhar a vice, valeria a pena cobrar o Senado.
Ou seja, jogo de cena, natural entre os políticos.
Um dos discursos que os progressistas também rebatem, nos bastidores, é o de que a obtenção dos cargos na gestão Paulo Câmara, em Suape ou na Secretaria de Desenvolvimento Econômico, não fazem parte do mesmo pacote. “Isto não altera, não muda a configuração da chapa” “O espaço que nos estamos conquitando é para equilibrar o tamanho proporcionalmente aos outros partidos.
Temos a segunda bancada, o deputado mais votado, o estadual mais votado e o maior tempo de TV dos partidos que estão com Paulo Câmara.
Na verdade, nós temos déficit de participação.
Não reclamos, é da política”, diz um interlocutor do partido, nas negociações.
Como tem os dois deputados mais votados de Pernambuco, no estadual e no plano federal, existem aliados do partido que defendem que eles poderiam desbancar até mesmo Jarbas Vasconcelos, que vem de votações declinantes. “Jarbas é um nome que engrandece qualquer chapa.
Ele tem uma boa imagem no plano nacional e local”, observa um socialista, em resposta.
Os progressistas afirmam ainda que a decisão final precisaria ser baseada em pesquisas.
Numa destas avaliações, o nome de dois deputados, Collins e Eduardo da Fonte, apareceriam empatados, como nomes como Jarbas e Mendonça Filho. “Precisamos consolidar isto tudo em harmonia com os outros partidos.
Não pode ser impositivo.
Também ter a vaga de Senado e perder não adianta”, filosofa um.