Na Câmara dos Vereadores, o que se comenta nos bastidores é que os apoiadores da vereadora Michele Collins (PP) devem denunciar uma suposta perseguição do PSOL contra a parlamentar.
A polêmica começou com uma postagem da vereadora, em que ela afirmava estar orando para quebrar a “maldição de Iemanjá”, orixá do Candomblé.
Logo após a postagem, a parlamentar se retratou esclarecendo, via assessoria, que “em nenhum momento teve a intenção de ofender ou propagar qualquer mensagem de ódio religioso”. “Todos sabem que a Missionária é veementemente contra qualquer intolerância religiosa, inclusive já deletou a postagem de suas redes sociais, diante dessa falha na elaboração do texto.
A vereadora Missionária Michele Collins pede desculpas aos que se ofenderam”, explicou a assessoria da vereadora, na época.
O Ministério Público de Pernambuco (MPPE), em seguida, decidiu instaurar um inquérito civil “tendo por objeto a apuração dos fatos e circunstâncias e conforme o caso, a adoção das demais medidas legais cabíveis, em virtude da possível violação do Direito Humano à Liberdade Religiosa das diversas comunidades de terreiro, perpetrada pela missionária Michele Collins, no evento intitulado Seminário de Intercessão em Recife”.
A portaria 001/2018 do inquérito foi publicada no Diário Oficial em 10 de fevereiro.
O inquérito é presidido pelo 7º Promotor de Justiça de Defesa da Cidadania, Promoção e Defesa dos Direitos Humanos, Westei Conde Y Martin Júnior.
Pois bem.
Agora, evangélicos, sob reserva de fonte, querem “virar o jogo” e provar uma suposta perseguição religiosa do PSOL contra Michele Collins.
Nos bastidores, acusam membros do PSOL de fazerem “múltiplas denúncias” na Câmara de Vereadores e em outros órgãos públicos, além de “sistemáticas” matérias na imprensa, supostamente para denegrir a vereadora, segundo estes evangélicos.
Aguardemos os próximos capítulos.