Sem alarde, o promotor Westei Conde, do Ministério Público do Estado de Pernambuco (MPPE), que já foi até homenageado publicamente pelo PSOL na Alepe, abriu inquérito sobre declarações do presidente da Assembleia de Deus em Pernambuco, Presbítero Joarib Santos, por suposta discriminação religiosa contra muçulmanos.
Na abertura do inquérito, o promotor alega ter recebido denúncia de que o presbítero cometeu a suposta discriminação religiosa em jornal mantido pela Assembleia de Deus. “Segundo o noticiante, a IEADPE e o indigitado presbítero, no jornal oficial da referida igreja – publicação intitulada ADNEWS, edição de junho de 2017, ano 06, número 63, pág. 3 – veicularam conteúdos com toda ordem de preconceitos, deturpações, e, mesmo, ofensas contra o Islã e a comunidade muçulmana”, diz trecho do despacho do promotor.
O promotor disse no despacho que as condutas do presbítero configuram “em tese crime contra o sentimento religioso (art. 208 do Cógigo Penal Brasileiro)”.
O mesmo promotor do MPPE, semanas atrás, após receber denúncia do PSOL, abriu inquérito para investigar suposta discriminação da vereadora do Recife, Missionária Michele Collins (PP), por uma manifestação no Facebook da parlamentar sobre os orixás.
A Câmara designou um vereador do mesmo partido da vereadora para relatar o caso.
O PSOL protestou.
O despacho de abertura do inquérito sobre o Presbítero Joarib Santos foi assinado em 22 de fevereiro pelo promotor.