O Sindicato convocou a categoria para uma assembleia geral, no dia 22 de fevereiro, às 9h, no auditório do Bloco G da Universidade Católica de Pernambuco.
Na oportunidade, serão avaliados os rumos da mobilização da categoria. “Consideramos que o ano de 2018, pelas suas características eleitorais, impõe um limite para o reajuste de seis meses antes do pleito.
Isso exige uma concentração de esforços na defesa dos interesses da categoria e na luta pelo cumprimento da pauta de reivindicações entregue ao Governo no dia 22 de dezembro de 2017”, disse o presidente do Sintepe Fernando Melo.
Nesta quinta-feira, o Sintepe (Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco) lançou hoje (01) sua Campanha Salarial Educacional 2018 com a temática “Piso e Carreira.
Vale a Luta”.
A campanha defende, em seus argumentos, a importância da atualização do piso salarial com repercussão na carreira do magistério.
Comparação entre os servidores O Sintepe contratou um estudo, com base em dados do Portal da Transparência do Estado de Pernambuco, em cima da remuneração de média de servidores efetivos, durante o quatriênio de 2014 a 2017, de cinco secretarias de Estado: Educação, Saúde, Defesa Social, Fazenda, Planejamento e Gestão.
O Sintepe considerou “remuneração média” como um valor médio entre todas as remunerações de um quadro funcional de uma Secretaria, desde a mais alta até a mais baixa. “A análise permite avaliar a política salarial direcionada aos servidores públicos e quais são as prioridades da gestão”, disse Melo.
De acordo com a entidade, o estudo demonstrou que entre 2014 e 2017 a remuneração média dos professores, funcionários e analistas subiu em um percentual de apenas 8,6%, acima somente da média dos funcionários da Saúde, que evoluíram apenas 7%.
O salário médio da educação, segundo o estudo, ficou em R$ 3.125,00.
Na outra ponta do relatório, a evolução dos salários dos servidores da Secretaria de Planejamento e Gestão, por exemplo, cresceu em 49% nesses quatro anos.
Os servidores da Fazenda, além de lograr uma evolução das remunerações em 33,5%, detêm a maior média salarial do Estado, em cerca de R$ 27.768,00.
No estudo, o Sintepe criticou o alto número de contratos temporários na educação. “O número de contratos temporários em sala de aula atingiu uma média alta, de 37% do total de servidores da Educação.
Em 2017, de um total de 43.568 servidores, 16.001 eram temporários e outros 282 eram comissionados”, dizem.