A ‘marolinha’ de Temer dá sinais de esmorecer cada vez mais.
O Complexo Industrial Portuário de Suape, por exemplo, alcançou em 2017 a maior movimentação anual de sua história, com um total de 23,8 milhões de toneladas de cargas (+ 4,7% em relação a 2016) que chegaram ou deixaram o porto pernambucano.
Assim como em 2016, os graneis líquidos (óleos, combustíveis e outros derivados de petróleo) permanecem na dianteira como a carga mais operada em Suape, com um total de 17,6 milhões de toneladas (74% do total).
O destaque, no entanto, foi o crescimento, sobretudo, de contêineres e veículos, que alcançaram também as maiores marcas já registradas em Suape.
Em 2017, foram 464.490 TEUs (+18,9%) e 80.080 automóveis (+46%), respectivamente. “Foi um ano marcado por recordes sucessivos de movimentação, atração de grandes investimentos para o Estado, projetos até então travados que começaram a sair do papel e a implantação de iniciativas na área de planejamento e gestão, que reafirmam a condição de Suape como principal atracadouro do Norte e Nordeste do Brasil”, diz a gestão estadual.
Ainda de acordo com a gestão, tão importante quanto o aumento da operação de produtos são as perspectivas que se abrem para o futuro. “Em 2017, diversos projetos que estavam praticamente parados pelos entraves trazidos pela Lei dos Portos, começaram, definitivamente, a sair do papel, mesmo sem a autonomia.
Na área do porto organizado, o principal deles é o segundo terminal de contêineres, o Tecon 2.
O projeto, orçado em quase R$ 1 bilhão, mais que dobrará a capacidade anual de movimentação de contêineres do porto, passando dos atuais 700 mil para 1,7 milhão de TEUs.
Seu estudo de viabilidade foi desenvolvido por Suape e já está nas mãos do governo federal”.
Outro investimento de grande importância para o porto é a ampliação de seu parque de tancagem, com investimentos privados de R$ 540 milhões.
Juntos, os projetos das empresas Decal, Pandenor, Tequimar e Temape expandirão a capacidade estática de armazenagem dos atuais 700 mil m³ para mais de 1 milhão de m³.
Além deles, estão em andamento os projetos de arrendamento do pátio de veículos, de criação do pátio de triagem de caminhões, de cessão de uma área para envase e distribuição de GLP, entre outros.
Essas novas estruturas refletirão em mais carga e mais oportunidades em Suape. “Em 2017, o laboratório Aché iniciou a terraplenagem do terreno onde será instalada a maior planta industrial da marca para fabricação e distribuição de produtos farmacêuticos, fruto de um trabalho liderado pelo governador Paulo Câmara e coordenado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico.
O processo de instalação da Aché em Pernambuco é um dos maiores aportes privados em andamento em todo o Brasil, com investimento de R$ 500 milhões”, comemora a gestão do porto.