Agência Brasil - O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Moreira Franco, antecipou nesta terça-feira (30) em uma rede social o resultado de pesquisa do Ibope que aponta que 44% dos entrevistados responderam ser contrários à reforma da Previdência.
Segundo o ministro, pela primeira vez, menos da metade dos entrevistados se posicionou contra as mudanças nas regras da aposentadoria.
A pedido da Presidência da República, a pesquisa foi realizada entre os dias 25 e 29 de janeiro em âmbito nacional. “As pessoas estão se convencendo, cada vez mais, de que a reforma acabará com os privilégios de quem ganha muito e trabalha pouco, além de garantir investimentos em saúde e educação”, disse Moreira Franco em sua página no Twitter.
LEIA TAMBÉM » Temer negocia proposta alternativa para servidores na reforma da Previdência » Reforma da Previdência dispara aposentadoria por tempo de contribuição » Congresso volta aos trabalhos na expectativa de votar Previdência De acordo com o ministro, 63% dos entrevistados concordam que as regras previdenciárias devem ser as mesmas para servidores públicos e funcionários privados. “Ou seja: igualdade de direitos para todos.
Seguimos em frente na luta contra privilégios, pelo bem do Brasil e dos brasileiros”.
Boa notícia!
Pesquisa Ibope, concluída ontem (29), mostra pela primeira vez que menos da metade dos entrevistados (44%) se dizem contrários à reforma da Previdência proposta pelo presidente @MichelTemer. — Moreira Franco (@MoreiraFranco) 30 de janeiro de 2018 As pessoas estão se convencendo, cada vez mais, de que a reforma acabará com os privilégios de quem ganha muito e trabalha pouco, além de garantir investimentos em saúde e educação. — Moreira Franco (@MoreiraFranco) 30 de janeiro de 2018 A avaliação do ministro sobre a melhora da percepção da sociedade é compartilhada por outros integrantes da base governista e da equipe da Presidência.
Nos últimos dias, o Palácio do Planalto tem intensificado a comunicação sobre a proposta de mudança na legislação da Previdência.
Entre as estratégias, está a participação do presidente Michel Temer em programas populares de televisão e rádio.
O objetivo é tirar dúvidas sobre a nova versão da proposta, diminuir as críticas e atrair mais apoio dos parlamentares em torno da reforma, que pode ser votada ainda no mês de fevereiro no plenário da Câmara dos Deputados. » CUT articula greve a favor de Lula e contra reforma da Previdência » Marun diz que não há plano B para reforma da Previdência » Se houver a reforma da Previdência, não haverá novos impostos, diz Temer A campanha deve ser reforçada a partir da próxima semana, quando os parlamentares voltam a Brasília para o início do ano legislativo do Congresso Nacional.
A expectativa é que o relatório da emenda constitucional que trata da reforma comece a ser discutido no plenário da Câmara a partir do dia 5 de fevereiro.
Nesta terça-feira (30), o ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, se reunirá com lideranças partidárias na residência oficial do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para reforçar as articulações políticas com os deputados.