Um cordão de isolamento, formado por seguranças contratados, cercava o palco, atrapalhando não apenas a visão dos que estavam mais próximos na plateia, mas dificultando o trabalho de registro das imagens mais próximas.

Procure uma única foto em que um dos integrantes do grupo das oposições ganhe destaque e você não vai achar.

A orientação, assim, parece ser passar a ideia de que existe união entre os vários grupos que estão se associando, com vistas a tentar derrubar Paulo Câmara.

Não haveria espaço para individualismos.

No seu discurso no evento de sábado, o prefeito, de saída do PSB, fez questão de fazer um afago público em um dos adversários históricos da banda de sua família.

Miguel Coelho destacou a ação do deputado federal Guilherme Coelho, filho do ex-deputado Osvaldo Coelho e rival do pai Fernando na família, para que para mostrar que a união começa em casa. “Guilherme Coelho, com sua humildade, fez muito, no momento em que deixou as diferenças de lado, em 2016, esqueceu as brigas do passado. É isto que inspira o Pernambuco quer Mudar em 2018”, descreveu.

Em outro gesto público para destacar a união, Miguel Filho agradeceu a ajuda do deputado Adalberto Cavalcanti, do Avante, que disputou o cargo com ele nas últimas eleições municipais, com críticas ácidas no pleito. “Eu sei que vc é cismado comigo por dizer que eu não reconheço sua ajuda para a cidade.

Por isto, estou agradecendo aqui os R$ 5 milhões em emendas para a saúde de Petrolina”, afirmou.

No seu discurso, ele descreveu o encontro, não como um encontro de políticos, mas ‘um encontro de sonhos’. “Não se trata de um evento só para botar o dedo na ferida.

Nós estamos construindo um novo caminho, não vamos desistir.

Se está ruim, tem jeito.

Vocês querem saber de esperança, unidos, vamos mudar Pernambuco” Além de Miguel Coelho, também Armando Monteiro Neto elogiou a memória de Osvaldo, no momento em que se emocionou a citar a memória do pai, Armando Monteiro Filho, morto agora em janeiro. “Guilherme, eu e você não podemos mais ter a presença física de nossos pais, mas a memória de ambos é imorredoura.

Eu lembro dele pela defesa da educação e educação.

Por esta determinação, Petrolina é a terra do impossível, da terra árida se fez uma agricultura moderna”