O senador Armando Monteiro Neto, do PTB, em meio ao discurso no evento das oposições, fez questão de desagravar o nome do ministro das Minas e energia Fernando Filho, não sem ao mesmo tempo fazer uma defesa do projeto de privatização da Eletrobras e Chesf, usado por petistas e socialistas para atacar o grupo FBC usando o setor de energia.
Ao falar da necessidade de firmar compromissos, Armando Monteiro Neto defendeu novos projetos, novas agendas e novos caminhos.
Nesta hora, ele disse que a mesa formada pelas lideranças ali representavam isto, na figura de jovens talentosos como o ministro Fernando Bezerra Filho. “Fernando Filho chegou ao Ministério de Minas e Energia com disposição de enfrentar posturas demagógicas e oportunistas, que fazem pouco da inteligência do Pernambucano”, descreveu. “Porque vamos viver de velhos preconceitos, que podem ser superados?”, acrescentou depois, sem citar a Chesf.
Fernando Filho, em seu discurso, evitou o tema polêmico e comentou apenas a junção das lideranças. “Serei um operário deste palanque.
Vou caminhar, vou levar esperança, um novop tempo está chegando.
Podemos juntar muita gente boa para inaugurar um novo tempo” No discurso, O ministro de Temer também não perdeu a oportunidade de bater no adversário socialista. “O passado que Pernambuco viveu (Eduardo Campos) foi bom, mas não volta mais.
Nós estamos provocados a fazer algo novo.
A crise do Brasil foi grande, mas a Bahia investiu mais do que Pernambuco.
Também não foi empecilho para que o Ceará investisse mais.
Por isto, o que o governo do Estado (Paulo Câmara) é bom é de pretexto para não fazer o que prometeu’, disse.
Também na oposição a Paulo Câmara, mas contrário à privatização da Chesf, o advogado Antônio Campos evitou confronto direto com os Coelho e não foi ao evento de sábado.
O Podemos, partido de Antônio Campos, ao menos até aqui, foi representado pelo deputado Ricardo Teobaldo, presidente da agremiação no Estado.
No seu discurso, ele ressaltou ‘a rejeição dos pernambucanos ao nome de Paulo Câmara’ e reclamou que ‘somente agora’ o Estado deu a ordem de serviço de um hospital de R$ 60 milhões em Serra Talhada. “Tudo que conseguimos com Eduardo nos perdemos”, afirmou, depois de citar os problemas do Pacto pela Vida.
O deputado bateu na tecla da falta de liderança de Paulo Câmara. “Não podemos pegar alguém que pilota bicicleta e colocar para dirigir um avião.
Não pode dar certo.
Temos um governo que não tem força, não anda, não comanda, é um trem desgovernado”