Em seu discurso no ato da oposição a Paulo Câmara (PSB) em Petrolina, neste sábado (27), o senador Fernando Bezerra Coelho (MDB) voltou a se colocar como pré-candidato a governador.

Para o emedebista, haverá dois palanques além do dele: o do PT e o do PSB.

Apesar de ter sido aliado dos dois governos, sendo ministro de Dilma Rousseff e secretário de Eduardo Campos, afirmou que o primeiro quebrou o Brasil e o segundo, Pernambuco. “Uma delas (das frentes) vai ter que explicar muito por que mergulhou o Brasil na maior recessão econômica da história”, afirmou. “Outra frente que está no poder vai ter que se justificar por que não honrou com compromissos.” LEIA TAMBÉM » Armando diz priorizar grupo, mas que vai disputar vaga com FBC ‘no frevo’ » Bruno volta a cobrar paternidade de obras e diz que PSB quer capitania » Paulo é bom de desculpa para não fazer o que se comprometeu, diz Fernando » Oposição marca terceiro encontro para 3 de março, em Caruaru FBC criticou a condução econômica do Estado. “É balela de ajuste fiscal feito em Pernambuco. É mentira, não é verdade.

O pior ajuste fiscal do Brasil foi de Pernambuco.

Quebraram nosso Estado.

Esse palanque vai ter que explicar por que se reduziu em mais de 200% os investimentos”, disse.

O senador criticou ainda o aumento no número de homicídios, que chegou a 5,4 mil mortes em 2017, o pior ano do Pacto pela Vida.

Fernando Bezerra Coelho afirmou que a chapa da oposição deve ser definida no início de abril.

Sem citar o nome do presidente Michel Temer (MDB), disse que a frente vai representar o governo da “menor taxa de juros, que devolve crescimento econômico”.