A sessão começou com a abertura do presidente da 8ª Turma, desembargador federal Leandro Paulsen.
Em seguida, o relator, desembargador federal João Pedro Gebran Neto, fez a leitura do seu parecer.
Após os dois magistrados, fala agora o representante do MPF que, por se tratar de diversos réus, terá 30 minutos para se manifestar.
No começo da sua fala, ele reclamou da tropa de choque do PT e ataques ao Judiciário, como forma de amedrontar os julgadores.
O Procurador regional da República Maurício Gerum inicia as acusações.
Logo depois, falam os advogados de defesa, com tempo máximo de 15 minutos cada réu.
Ao todo será disponibilizada uma hora para o conjunto das sustentações orais da defesa.
A seguir, Gebran lê o seu voto.
O revisor, desembargador Leandro Paulsen, faz o mesmo, seguido pelo desembargador federal Victor Luiz dos Santos Laus.
O presidente da turma, então, proclama o resultado.
Pode haver pedido de vista.
Neste caso, o processo seria decidido em sessão futura, trazido em mesa pelo magistrado que fizer o pedido.
Caso confirmada a condenação, o TRF4 só pode determinar a execução da pena após o julgamento de todos os recursos do segundo grau.
Os recursos possíveis são os embargos de declaração e os infringentes.
Os de declaração ocorrem quando os votos não são unânimes, e a parte julgada pede esclarecimentos sobre a decisão.
Já os embargos infringentes podem ser pedidos quando a decisão for por maioria e tenha prevalecido o voto que desfavoreça o réu.
Por meio deste recurso, o réu pode pedir a prevalência do voto mais favorável.