Na busca de uma sigla para abrigar as suas candidaturas nas eleições de 2018, o partido recém-fundado Frente Favela Brasil (FFB) se reúne na próxima segunda-feira, dia 15 de janeiro, com a presidência nacional do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), no Rio de Janeiro.

O deputado estadual e candidato a prefeito do Rio na última eleição, Marcelo Freixo, e o vereador e pré-candidato ao governo fluminense no próximo pleito, Tarcísio Mota, ambos do PSOL, estarão presentes no encontro com dirigentes do FFB. “Antes de ser deputado sou militante dos direitos humanos.

Nessa luta, minhas bandeiras e de muitos membros do PSOL são as mesmas do Frente Favela Brasil, que olha para as favelas, para as periferias e para o movimento negro.

Quando eu vi esse movimento de organizar politicamente esses territórios eu achei muito bom”, disse Marcelo Freixo. “Acho que temos de estar todos juntos na construção de uma nova alternativa política.

Quero ouvir o Frente e mostrar o que estamos pensando para 2018”. “Como não teve tempo hábil para conseguir seu registro como partido, o Frente Favela Brasil tem se reunido com alguns partidos, para avaliar qual deles está mais próximo das ideias e diretrizes do movimento composto por negros e favelados, e então lançar os seus candidatos, através de um deles, no pleito de 2018, depois das reflexões realizadas internamente após todas as reuniões com partidos que fizeram convites ao FFB”.

Além do PSOL, foram REDE, PDT e PC do B.

No dia 15 de fevereiro, o Frente Favela Brasil promete realizar um congresso, com os seus diretórios de todos os estados do Brasil, para definir qual será o partido em que serão lançados os seus candidatos.

A decisão será comunicada no dia 21 de fevereiro, pelas lideranças do partido. “Essa reunião vai ser muito importante para definirmos o futuro do nosso movimento. É bom saber que o PSOL também tem respeito pela nossa iniciativa e nos convidou para esse bate papo, isso mostra que as pessoas estão acreditando no nosso potencial”, disse Flávia Ribeiro, presidente do FFB no Rio de Janeiro", diz o novo partido.

Em agosto de 2017, a FFB tirou o seu registro no TSE, sendo o primeiro partido a fazer isso com diretórios formados nos 27 estados.

Agora o grupo corre atrás das 487 mil assinaturas para que possa, já nas eleições de 2020, lançar candidatos por contra própria.

O grupo promete 10 milhões.