O ano nem começou e os prefeitos começaram a gastar com festas.
Em Santa Maria do Cabucá, no Agreste Pernambucano, o prefeito Alex Robevan de Lima (PSB) já realizou duas dispensas de licitação para contratar bandas regionais, ao custo de R$ 50 mil cada uma.
Os extratos acabam de ser apresentados no Diário Oficial do Estado.
No final de 2015, o prefeito Alex Robervan de Lima chegou a ser multado pelo TCE.
Foi aplicada uma multa ao gestor no valor de R$ 14.400,00.
Pelos termos do Relatório da Inspetoria de Surubim, a prefeitura comprometeu com a folha de pessoal 55,85% de sua receita corrente líquida no primeiro semestre de 2012 e deveria ter eliminado o percentual excedente (1,85%) nos dois quadrimestres seguintes.
No entanto, deixou que o percentual chegasse a 60,64% no primeiro quadrimestre, a 59,30% no segundo e a 61% no terceiro.
Não se sabe como a situação está agora.
No final de 2016, a cidade chamou a atenção pela morte do presidente da Câmara de Vereadores de Santa Maria do Cambucá, no Agreste pernambucano, José Jorge Lima, 43 anos.
A Polícia Civil de Pernambuco concluiu depois um inquérito da morte afirmando, segundo o delegado Julio Porto disse na época, que o homicídio foi motivado por uma briga entre dois grupos políticos.
O policial afirma que as investigações começaram a se consolidar a partir de análise de mensagens de WhatsApp enviadas por um dos apontados como executor do assassinato.
A polícia afirmou que os suspeitos são Adriano Manuel da Silva, 33 anos, Ademir Manuel da Silva, 28, e Ciro Anderson Gonçalves, 34.
Eles teriam executado o vereador a mando de Ivson Pereira Ferreira, de 30 anos, do PSD local.
O delegado Júlio Porto, da regional de Santa Cruz do Capibaribe, disse no ano retrasado que a briga entre os grupos rivais teria começado com uma tentativa de homicídio contra Adriano no dia 24 de abril de 2016.
Um dos suspeitos seria o motorista do atual prefeito de Santa Maria do Cambucá, Alex Robervan de Lima (PSB).
Ele foi morto no dia 28 de abril. “Por já ter uma rivalidade e ser de oposição, Ivson levou Adriano a acreditar que foi o presidente da Câmara e não o prefeito que teria mandado matá-lo.
Foi uma desculpa para assassinar uma pessoa com quem ele já tinha conflito”, afirmou na época o delegado.