No dia 26 de maio de 2017, passado quase um ano portanto, a conceituada jornalista Marisa Gibson, em sua coluna no Diário de Pernambuco daquela sexta-feira (26), informava que Edilson Silva chegou a chamar o deputado Guilherme Uchôa para uma briga corporal fora do recinto da Assembleia Legislativa.

Com o alarde de sempre, o deputado estadual Edilson Silva (PSOL) foi apontado como um dos responsáveis por tumultuar e encerrar audiência pública que ia ser realizada nesta quinta-feira (26), sobre a violência no Estado.

Veja o que publicou Marisa Gibson aqui.

Veja no post Edilson Silva é chamado de ‘bandido’ na Assembleia e desafia Guilherme Uchoa, de 70 anos, para ‘resolver lá fora’ no braço.

O detalhe é que Uchôa é um senhor de 70 anos de idade e a briga, certamente, seria desigual.

Respondendo a provocações de Edilson Silva, que acusava Uchôa de fazer um “teatro”, o deputado do PSOL foi chamado de “bandido”. “O único ator aqui é você”, revidou Guilherme Uchôa.

Segundo a jornalista, a turma do “deixa disso” teve que atuar para evitar que Edilson agredisse fisicamente Uchôa.

Na época, nem a Alepe nem o deputado apresentaram qualquer reparo às informações de bastidores.

Pois bem.

Nesta quarta-feira, o Blog revelou que o deputado estadual Edilson Silva (PSOL) usou uma rede social para tecer críticas aos eleitores que trocam votos por favores, consultas, empregos e dinheiro.

Edilson disse que muita gente se diz indignado, mas os eleitores continuam votando nos políticos que fazem estas trocas de votos.

Para exemplificar seu raciocínio, Edilson fez questão de citar o presidente da Casa, onde é parlamentar, o deputado Guilherme Uchôa (PDT). “O povo está indignado!

Vai ter muito voto nulo!

Esses políticos não vão se reeleger.

Eu ouço muito isso.

Mas quando chega na virada do ano, vejo banners de velhas raposas políticas, tipo Guilherme Uchôa, desejando feliz 2018, nas janelas de supostos indignados”, citou o líder do PSOL.

Na postagem deste começo de ano, o blog relembrava o episódio relatado pela conceituada jornalista Marisa Gibson.

Em nota oficial hoje, enviada ao blog, Edilson nega intenção de violência física contra Uchôa após ser chamado de ‘bandido’.

Veja abaixo.

Veja a nota de esclarecimento do deputado “Venho a público esclarecer que jamais houve qualquer episódio de incitação à violência física com o também deputado Guilherme Uchoa”. “Mantenho meu mandato com uma firme postura de oposição ao governo Paulo Câmara e também à gestão do deputado Guilherme Uchoa à frente da presidência da Alepe.

Nas duas eleições para a presidência da Casa em que participei, me opus a Uchoa, disputando a presidência para demarcar minhas diferenças e divergências com a gestão do deputado Guilherme, que está em sua quinta reeleição como presidente”. “Além disso, tenho sido uma voz de fortes críticas à submissão da Alepe aos interesses políticos do Palácio do Campo das Princesas, com a colaboração diuturna do deputado Guilherme Uchoa”. “Contudo, a relação política e pessoal entre eu e o deputado Guilherme Uchoa é de absoluta cordialidade e dentro dos critérios republicanos”. “Nosso mandato, mesmo atuando no campo da oposição e sempre de forma muito firme e forte nas críticas e denúncias ao governo e sua base parlamentar, mantém uma relação de respeito, cordialidade e excelentes relações pessoais com absolutamente todos os demais parlamentares da Assembleia Legislativa”.