O político e engenheiro Armando Monteiro Filho morreu na manhã desta terça-feira (2), aos 92 anos, em sua casa, no Recife.
Segundo o empresário Eduardo Monteiro, que é um dos filhos de Armando Monteiro Filho, o pai morreu em casa, de forma tranquila, às 6h30.
Ele estava com a saúde abalada há alguns anos, desde que fraturou o fêmur e passou a precisar de cadeira de rodas.
Armando Monteiro Filho era casado com Maria do Carmo Monteiro e é pai de seis filhos: Maria Lectícia, Sérgio (falecido aos 15 anos), Horácio, Cláudio, além do senador Armando Monteiro Neto (PTB) e de Eduardo de Queiroz Monteiro, que é presidente do Grupo EQM, proprietário do jornal Folha de Pernambuco.
LEIA TAMBÉM » Políticos lamentam morte de Armando Monteiro Filho » João Carlos Paes Mendonça lamenta morte de Armando Monteiro Filho » Paulo Câmara decreta luto oficial pela morte de Armando Monteiro Filho » Brasil perde grande homem, diz Lula após morte de Armando Monteiro Filho O velório do político estava marcado para o Cemitério Morada da Paz, mas foi transferido para a Capela Nossa Senhora das Graças, no Instituto Ricardo Brennand, das 16h às 19h.
A partir das 20h, o velório será no Morada da Paz.
Haverá uma missa nesta quarta-feira (3), no cemitério, às 10h.
A cerimônia de cremação será às 11h, reservada para a família. “Estava completamente lúcido.
Acompanhava atentamente a política, o noticiário econômico, adorava falar de política e economia”, diz Eduardo Monteiro.
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Participou ativamente da política estudantil, tendo sido eleito deputado estadual por Pernambuco em 1950, pelo PSD.
Não conseguiu assumir por causa do parentesco com o governador eleito, Agamenon Magalhães, que era seu sogro. » FBC diz que legado de Armando Monteiro não será apagado » Em nota, PT de Pernambuco enaltece coerência de Armando Monteiro » PSB destaca integridade de Armando Monteiro Filho O primeiro cargo exercido por Armando Filho na vida pública foi no ano seguinte, como secretário estadual de Viação e Obras Públicas, quando também foi eleito primeiro suplente na Assembleia Legislativa.
Ele foi secretário até 1954, ano em que deixou o governo para assumir a vaga como deputado estadual e foi o mais votado para a Câmara.
No segundo mandato como parlamentar federal, em 1959, foi um dos articuladores da criação do Conselho de Desenvolvimento Econômico do Nordeste, base para a constituição da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), em 1959.
Em 1961, com a renúncia de Jânio Quadros, Armando Monteiro Filho se posicionou pelo regime parlamentarista para garantir a presidência a João Goulart, que era vice.
Ele foi, então, nomeado ministro da Agricultura.
Durante a ditadura militar, com o golpe de 1964, todos os seus amigos estavam na Arena, partido do regime, e, no entanto, preferiu permanecer na oposição, através do MDB, partido em que ficou até 1979, quando se filiou ao PDT.
Ele voltou ao PMDB em 1998.