O advogado Antônio Campos, candidato ao Senado pelo Podemos, diz, em nota oficial distribuída neste final de ano, que o Governo Paulo Câmara destruiu o Pacto Pela Vida e não é um governo de continuidade.

Ele diz que Paulo Câmara destrói o legado de Eduardo Campos.

Ex-PSB, o irmão de Eduardo Campos esteve no evento em que a oposição realizou um encontro no Recife Antigo, no começo do mês. crise de segurança de Pernambuco Pernambuco vive uma grave crise de segurança, que precisa ser melhor enfrentada com ações policiais, políticas de prevenção, ações sociais, mais oportunidades para a juventude e um combate mais eficaz ao tráfico.

Parte dessa política de prevenção está sendo feita pelas Igrejas de diversas matizes e pela sociedade civil.

Faltou liderança ao governador na coordenação desse programa de enfrentamento à violência.

Os índices de violência são de uma região em guerra.

Essa é uma prioridade.

Entreguei um documento à Ordem dos Advogados do Brasil - PE, que fez um relatório contribuindo com diagnósticos e sugestões sobre o tema ao executivo e a sociedade.

O governo Paulo Câmara destruiu o Pacto Pela Vida e não é um governo de continuidade e destrói o legado de Eduardo Campos.

Precisamos recriar o cenário político do pós-Eduardo Campos, esse grande líder que soube unir os pernambucanos, que respeitamos e nos inspira a fazer a verdadeira política. prioridades no Estado A educação é uma prioridade, que deve ser a plataforma de desenvolvimento social e a força matriz transformadora.

Na saúde, constatamos situação precária de atendimento em emergências como a do Hospital Regional do Agreste (Caruaru), Dom Malan (Petrolina), entre outros; falta de medicamentos nas farmácias do Lafepe, entre outros problemas.

Pernambuco precisa de ações urgentes na área hídrica, de energia e de mobilidade.

Pernambuco, que vive um outro momento econômico, precisa refazer o seu plano estratégico de desenvolvimento, devendo ser a economia criativa, com tecnologia, turismo, cultura, entre outros itens dessa economia da era do conhecimento, um dos eixos desse novo plano para Pernambuco voltar a ter o protagonismo do Nordeste, que perdeu ante a falta de um líder. equilíbrio fiscal Pernambuco vive um quadro preocupante de equilíbrio fiscal, que fez com que sua nota fosse rebaixada para nível “C”, perdendo o direito de aval da União para novos empréstimos.

O Estado está paralisado, estagnado.

Estamos na 10ª posição no PIB nacional e com taxa de desemprego recorde de 17,9%, segundo dados do IBGE.

Mais de 1547 obras inacabadas, segundo dados do TCE.

Dentre elas, importantes obras hídricas e de infraestrutura.

Há informações que Pernambuco tem quase 1 bilhão de débitos com fornecedores, entre outros débitos correntes.

O governador virou um chefe de departamento de pessoal que comemora pagar quase em dia o funcionalismo do Estado, mas que não dialoga de forma democrática com as categorias funcionais e a sociedade civil.

Quando o faz é através de terceiros. ex-presidente Lula O ex-presidente Lula tem realizações em Pernambuco e fez avanços sociais, mas também cometeu graves erros.

O povo brasileiro deveria julgá-lo nas eleições, sendo oportunizado o direito dele concorrer, virando a página da nossa história.

A alta rejeição de Lula demonstra que ele é um candidato passível de ser derrotado eleitoralmente.

Ele agora está preso a uma candidatura, por força das circunstâncias, mas sua candidatura divide e não une o Brasil.

Deixa o povo resolver nas urnas. campanha nacional polarizada Essa polarização inicial vai se diluir ao longo do tempo e o povo brasileiro vai fazer uma reflexão e encontrar uma candidatura do centro democrático que possa servir ao Brasil. Álvaro Dias é o candidato que tem demonstrado ter a melhor proposta e posicionamento para esse novo tempo, entre as muitas pré-candidaturas já postas, atacando as reais causas da crise que está em um sistema viciado, mais do que em questões pontuais.

Se fala muito na Reforma da Previdência, mas se esconde o problema central da dívida pública que precisa ser enfrentada com inteligência e determinação, que o TCU está auditando, tendo como origem um pedido do Senador Álvaro Dias.

Precisamos refundar a República Brasileira, o formato do Estado brasileiro, fortalecendo a democracia representativa, que vive uma crise no mundo e também aqui, que está ameaçada pelos extremos. tese da situação que rotula a oposição como palanque de Temer Acho que a oposição terá mais de uma candidatura em 2018.

O Governador Paulo Câmara, que apoiou o impeachment de Dilma, tornando Temer Presidente, teve uma posição dúbia, até recentemente, em relação ao seu governo, o que também será explorado pela oposição em um ano que se espera uma melhoria na economia, o que dificultará esse discurso.

Armando Monteiro Neto, Mendonça Filho e Fernando Bezerra Coelho são nomes competitivos e experientes para liderar uma ou duas chapas majoritárias.

Marília pode vir a ser candidata pelo PT e a Rede, o Psol e Bolsonaro poderão lançar candidaturas ao governo, o que levará a termos um cenário fragmentado com um provável segundo turno em Pernambuco. futuro Sou um realista esperançoso.

Quero dar uma contribuição nesse momento desafiador da vida nacional e de Pernambuco, através de ações e no debate das ideias.

Como disse Dante, em sua genial A Divina Comédia, o inferno está cheio daqueles que se mantiveram neutros e inertes em tempos de crise moral.

Por isso, assim como lutei em 2014, com Eduardo e Marina, mais uma vez estou na luta apoiando uma candidatura à Presidente e contribuindo com a oposição, em Pernambuco, para que se viabilize uma força que volte a levar Pernambuco a dias melhores e ao protagonismo que merece. projeto do Podemos em Pernambuco O Podemos tem pré-candidato a Presidente, Álvaro Dias, e vai fazer uma chapa proporcional competitiva. Álvaro Dias precisa de um palanque em Pernambuco e se fortalecer no Nordeste.

Coloquei o meu nome à disposição do partido para ser candidato a Senador.

Lançarei, no início do ano, um documento sobre uma nova agenda para o Brasil e Pernambuco para discutir com os pernambucanos, através das redes sociais e em visitas programadas a segmentos sociais.

O vento é de mudança, mas precisamos vencer o grande descrédito do povo na política.

Esse é o grande desafio, reacender a esperança, vencer o ódio e o medo.