Estadão Conteúdo - O Tribunal de Justiça do Distrito Federal mandou nesta quarta-feira (20) o deputado Paulo Maluf (PP-SP) para a penitenciária da Papuda, em Brasília.
O parlamentar está preso na Polícia Federal, em São Paulo, onde entregou-se pela manhã.
O deputado e ex-prefeito de São Paulo (1993-1996) foi condenado pela 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal a uma pena de 7 anos, 9 meses e 10 dias pelo crime de lavagem de dinheiro.
A condenação foi imposta a Maluf no dia 23 de maio, mas ainda estava sob pendência de embargos infringentes na ação penal 863.
LEIA TAMBÉM » ‘Uma grande injustiça’, diz Maluf sobre pedido de prisão » Advogado diz que Maluf está ‘muito abalado, arrasado’ » Maluf se entrega à PF para cumprir prisão determinada pelo STF Nesta terça-feira (19), Fachin argumentou que o plenário do STF, ao julgar uma questão de ordem no processo do mensalão, firmou o entendimento de que cabe ao relator da ação penal originária analisar monocraticamente a admissibilidade dos embargos infringentes opostos em face de decisões condenatórias. “O presente caso demanda solução idêntica.
A manifesta inadmissibilidade dos embargos infringentes ora opostos, na esteira da jurisprudência desta Suprema Corte, revela seu caráter meramente protelatório, razão por que não impede o imediato cumprimento da decisão condenatória”, pontuou Fachin.