O presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), Guilherme Uchoa (PDT), avaliou nesta quinta-feira (14) que o grupo de oposição ao governador Paulo Câmara (PSB), seu aliado, se formou na verdade por um “sentimento de raiva”. “É natural que se forme uma oposição. inclusive eu acredito que azeite com água se juntam”, ironizou o deputado. “Transformou-se em culto de ação de graças em homenagem a Eduardo Campos.

Pensei que era um evento político, se eu soubesse que era um culto, teria ido.

Se não fosse Eduardo, essa gente não tinha escapado.” LEIA TAMBÉM » Geraldo diz que oposição a Paulo é imagem de ‘passado tenebroso’ » Oposição acusa grupo de Paulo Câmara de intimidar prefeitos para não deixarem base » FBC diz que nome de candidato de oposição a Paulo Câmara sai em março ou abril O grupo de oposição é liderado pelos senadores Armando Monteiro (PTB), derrotado por Paulo Câmara me 2014, e Fernando Bezerra Coelho (PMDB), ex-socialista e que hoje quer levar os peemedebistas para o campo de oposição.

Além deles, os ministros da Educação, Mendonça Filho, do DEM, e de Minas e Energia, Fernando Filho, que se desfiliou do PSB e ainda está sem partido, e o deputado federal Bruno Araújo (PSDB), ex-ministro das Cidades. “Uma coisa é formar oposição, outra são pessoas irem se juntando com o sentimento de raiva”, afirmou Uchoa. » Nosso projeto está aberto para o PT, diz Armando ao lado de DEM e PSDB » Ministro de Temer diz que PSB e PT se juntam por ‘pura conveniência’ em Pernambuco » ‘Não temos medo de debate nem de bandeiras’, diz Fernando Filho Para o presidente da Assembleia, a um ano da eleição, ainda é cedo para avaliar o quadro e a política pode ter muitas mudanças até lá.

O grupo de oposição criticado por Uchoa teve a primeira reunião na última segunda-feira (11), com discursos recheados de críticas a Paulo Câmara.

Entre as falas das lideranças, o grupo rebateu falas de aliados do governador de que há divergências internas.

Entre as divisões está o aceno ao PT, que tem se reaproximado do PSB.