Com alarde, o deputado estadual Edilson Silva (PSOL) criticou o movimento “Pernambuco Quer Mudar”, lançado nesta segunda (11) por políticos em oposição ao governador Paulo Câmara (PSB). “Este palanque desta direita conservadora clássica?

Se juntam por inconveniência para o povo, em defesa da reforma da previdência, da privatização da Chesf?

Se depender desta briga desta gente que sempre esteve no poder, de um lado e do outro, o povo está é lascado”, criticou o líder do PSOL na Assembleia.

O movimento lançado no Recife reuniu os ministros Mendonça Filho (DEM) e Fernando Filho (sem partido), os ex-governadores João Lyra Neto (PSDB) e Joaquim Francisco (PSDB), os deputados federais Bruno Araújo (PSDB) e Ricardo Teobaldo (Podemos), os senadores Armando Monteiro (PTB) e Fernando Bezerra Coelho (PMDB), o deputado estadual Sílvio Costa Filho (PRB), o engenheiro Carlos Augusto Costa (PV) e 45 prefeitos, entre eles Raquel Lyra (Caruaru), Miguel Coelho (Petrolina) e Édson Vieira (Santa Cruz do Capibaribe).

Edilson garantiu que o PSOL não vai aderir ao novo pólo de oposição contra Paulo Câmara. “Nosso mandato na Alepe e o PSOL não embarcam nessa.

Somos oposição em favor do povo, oposição autônoma e republicana”, disse Edilson.

Segundo apuração do Blog, Edilson sequer teria sido convidado para o ato.

Edilson entretanto contemporizou, dizendo haver “gente séria”, inclusive no PSB de Paulo Câmara.

Em outra concessão, o deputado disse que não tem restrição em apoiar a candidatura de Marília Arraes pelo PT. “Eu, pessoalmente, não tenho e nem teria nenhum veto a nomes como Marília Arraes”, garantiu o líder do PSOL.