O ministro da Educação do governo Temer, Mendonça Filho, aproveitou o evento da oposições para criticar as alianças do adversário Paulo Câmara, do PSB. “O meu pai me ensinou que é importante ter lado e também de manter sua convicções.

Vejam o exemplo do impeachment de Dilma.

Há pouco tempo atras, eles (o PSB) eram chamados de traidores (pelo PT, afastado do poder).

Agora (os dois partidos) se juntam, por pura conveniência, mas não em função de ter Pernambuco como motivação maior”, afirmou.

O ex-ministro das Cidades, Bruno Araújo, acusou o PSB de ter desistido de ajudar o governo Temer por conta da ciumeira dos caciques do PSB. “Foi este governo que pediu a saída de Dilma, mas, quando viu um jovem ministro nomeado (ministro das Cidades), viu que este projeto não servia ao PSB e ai abandonou (o governo Temer)”, declarou, sem citar que já nas eleições municipais PSDB e PSB haviam rompido, por conta da manutenção da candidatura do deputado federal Daniel Coelho a prefeito do Recife, disputando com Geraldo Julio (PSB). “Pernambuco vive um apagão.

Temos um governador que sumiu, um governador que desapareceu.

Foi por isto que a sociedade se reorganizou para discutir o seu futuro.

O que se vê é a falta de um condutor, falta de autoridade.

Precisamos de quem bote a cara, bote a mão na massa.

Mendonça e Fernando Filho sabem disto.

No governo Federal, tivemos muitos problemas, mas não deixamos de entregar”, afirmou o tucano.