Agência Rádio Mais Nos últimos esforços para tentar aprovar a reforma da Previdência, o presidente da República Michel Temer se reuniu, no Palácio da Alvorada com cerca de 20 deputados.
Após o encontro, parlamentares da base do governo declararam-se mais otimistas em relação à aprovação do texto que estabelece novas regras para aposentadoria.
O relator da matéria na Câmara, deputado Federal Arthur Maia, PPS- BA, afirma que as articulações têm dado resultado.
Na avaliação do congressista, a aprovação da reforma é fundamental para aliviar os gastos do setor previdenciário e equilibrar os benefícios concedidos a ricos e pobres. “O modelo previdenciário brasileiro prejudica a todos.
Sobretudo aos mais pobres, em uma transferência de renda despropositada dos pobres para os ricos”, disse.
O presidente da Câmara Rodrigo Maia (DEM-RJ) não descarta a possibilidade de a reforma ser votada ainda este ano.
No entanto, ele ainda aguarda algumas definições, como um posicionamento mais claro de partidos, como o PSDB. “O PSDB é um partido que sempre pegou as reformas.
A gente precisa saber quantos votos o PSDB pode dar para a reforma, como estou perguntando para todos os partidos”, afirmou.
O presidente licenciado do PSDB, senador Aécio Neves, disse que, se depender dele, a sigla garante votos favoráveis à reforma. “O PSDB, tem compromisso com o fim dos privilégios do nosso sistema previdenciário.
Eu defenderei o fechamento de questão do PSDB em relação a essa matéria”, destacou Para conquistar o apoio do Congresso Nacional, o governo propôs um texto mais enxuto da reforma da Previdência.
Entre os pontos propostos estão a idade mínima para se aposentar (62 anos mulher) e (65 anos homem).
Além disso, a ideia é equiparar os sistemas previdenciários dos servidores públicos ao do INSS.
O item que trata das aposentadorias rurais ficou de fora do novo texto.