Estadão Conteúdo - O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, conseguiu nessa quinta-feira (7) costurar um acordo político para formar a próxima direção executiva nacional do PSDB.
Após uma série de conversas com o governador de Goiás, Marconi Perillo, e os senadores Tasso Jereissati (CE) e Aécio Neves (MG), Alckmin formatou uma direção que contempla todas as correntes internas.
Após desistirem de disputar a presidência do PSDB para apoiar o governador paulista, Jereissati e Perillo devem ser contemplados com cargos de destaque.
O senador cearense deve assumir o Instituto Teotônio Vilela, braço teórico do partido que recebe 20% dos recursos do Fundo Partidário por mês - cerca de R$ 1 milhão.
Já Perillo deve ser indicado para a 1° vice-presidência tucana e pode assumir o comando do partido em agosto para que Alckmin se dedique apenas a eleição presidencial.
LEIA TAMBÉM » Aécio faz balanço de gestão e diz confiar em Alckmin para presidir o PSDB » Alckmin afirma que reforma da Previdência terá apoio do PSDB » Alckmin vai acertar com Temer a saída do PSDB do governo » Por unidade, Alckmin aceita presidir o PSDB O novo estatuto do PSDB, que deve ser aprovado sábado na convenção do partido em Brasília, prevê uma linha de comando vertical na vice presidência da legenda.
Atualmente, os 8 vice-presidentes tem o mesmo status.
Aliado de Aécio, o deputado federal Marcus Pestana (MG) deve assumir outro posto chave: a secretaria-geral.
Atual ocupante do cargo, o deputado Silvio Torres (SP), aliado de Alckmin, deve migrar para a tesouraria do PSDB. “Precisamos organizar o centro político para nos contrapor aos extremos.
A preliminar será a nossa unidade, que é a coisa mais preciosa para dialogarmos com outras forças políticas”, disse Marcus Pestana à reportagem.
Segundo o deputado, os últimos ajustes serão feitos amanhã.
Alckmin deve desembarcar nesta sexta-feira em Brasília para prestigiar as eleições dos grupos setoriais do PSDB - Juventude, Tucanafro, Mulheres e Diversidade.