A coluna Painel, da Folha de São Paulo, desta terça-feira, deixa mais clara a definição de parte do jogo entre PSDB e PSB em São Paulo e suas repercussões em Pernambuco.
Quando Geraldo Alckmin visitou o Estado, no mês passado, o ex-ministro Bruno Araujo, do PSDB, respondeu à provocação do aliado de Paulo Câmara e deputado federal André de Paula.
Naquele domingo, os socialistas não comentaram a visita de Geraldo Alckmin à casa da viúva de Eduardo, Renata Campos, mas teve ex-secretário socialista aparentemente escalado para dar recado.
O deputado federal pernambucano e presidente estadual do PSD, André de Paula, admitiu a possibilidade de aliança entre o PSDB e o PSB no Estado.
Mas sob certas condicionantes.
O parlamentar fez uma espécie de avaliação sobre o futuro em torno das negociações, a nível nacional. “Se o PSDB pretende ter o apoio do PSB a candidatura de Geraldo Alckmin lá em cima, ele vai ter que negociar.
Nessa negociação a primeira moeda, sem dúvida nenhuma, será o Estado onde o PSB tem a prerrogativa de ver o seu governador candidato à reeleição.
Então não se assustem se amanhã o ex-ministro Bruno Araújo tiver, em função de uma questão nacional, que se somar ao governador Paulo Câmara”, declarou. “As chances do PSDB de PE e do PSDB de SP votarem o ano que vem em um candidato a governador do PSB são as mesmas”, escreveu o tucano.
Com a nota ‘Fins e meios’, a Folha de São Paulo de hoje ajuda a clarear, na mesma linha do que havia dito Bruno Araujo.
A ala do PT que, em nome de uma aliança em torno de Lula, defende que o apoio a Márcio França (PSB) ao governo de São Paulo sinalizou que desiste de lançar a vereadora petista Marília Arraes ao governo de Pernambuco para fechar de vez o acordo.
Há ainda mais dua notas sobre as eleições nacionais e o PT. “Ocupar e resistir Setores da Frente Brasil Popular vão trabalhar para que não haja apoio à candidatura do ex-presidente Lula.
Avaliam que o aval ao petista dividiria o grupo em 2018.
Ele é composto por representantes de diversos setores da esquerda, alguns críticos ao PT”. “Da sua costela Guilherme Boulos, do MTST, disse em discurso no Congresso do PSOL que não é possível conceber uma candidatura de esquerda que admita alianças com “partidos golpistas”.
Quer marcar divergência com o PT e com Lula, que já admite se aliar ao PMDB e a outras legendas que apoiaram o impeachment”.
Sem apoio do PSDB Naquele domingo da visita de Geraldo Alckmin, em um sinal mais do que claro, o articulador da visita do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), a Pernambuco, o ex-ministro das Cidades Bruno Araújo, deputado federal pelo mesmo partido, faltou às agendas do aliado na tarde deste domingo (19).
Araújo rompeu com o PSB nas eleições de 2016 e está na frente de oposição ao governador Paulo Câmara.
Ele não foi à casa da ex-primeira-dama Renata Campos, viúva de Eduardo Campos, nem à residência do deputado federal Jarbas Vasconcelos (PMDB), aliado de Paulo Câmara.