Estadão Conteúdo - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva minimizou a ameaça de ser barrado pela Justiça e voltou a dizer nessa segunda-feira (4), que vai ser candidato em 2018. “Não fiquem com essa bobagem de que o Lula não vai ser candidato.
Vou ser candidato e vou ganhar as eleições”, disse o ex-presidente diante de uma praça lotada na região central de Vitória, onde deu início a uma caravana de cinco dias pelos Estados do Espírito Santo e do Rio.
Em um longo discurso de tom eleitoral, Lula ignorou o trâmite do processo no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) e chegou a apontar os rumos de um eventual terceiro mandato. “Em 2002, eu precisei dizer que era ‘Lulinha paz e amor’ para ganhar a eleição.
Escrevi uma Carta ao Povo Brasileiro para ganhar a eleição.
Quero dizer que continuo ‘Lulinha paz e amor’.
Quero voltar sendo ‘Lulinha paz e amor’”, afirmou.
LEIA TAMBÉM » Por que Lula está na frente nas pesquisas? » Relator conclui voto em recurso de Lula contra condenação de Moro » Ações da Lava Jato sobre Lula terão sentença até 2018 O petista está planejando uma nova carta, desta vez voltada para setores da classe média que apoiaram o impeachment da presidente cassada Dilma Rousseff.
Antes, o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, puxou um coro que dizia “eleição sem Lula é fraude”.
A frase virou um dos slogans das caravanas que o petista tem feito pelo País. » Voto anti-Lula migra para Bolsonaro por ele ter ‘mais chance de vencer’, diz Gleisi » Lula segue na liderança para 2018, diz Datafolha O coordenador da caravana, Marcio Macedo, um dos vice-presidentes do PT, afirmou que a avaliação interna do partido, reforçada por pesquisas de intenção de voto que apontam a liderança de Lula em todos os cenários testados, até mesmo projeções de segundo turno, é que a candidatura do ex-presidente é “irrevogável”.