O presidente em exercício do PSDB, Alberto Goldman, afirmou que a Executiva do partido se reunirá com as bancadas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, nesta semana, para debater a reforma da Previdência.

Goldman concedeu entrevista coletiva a após reunião de integrantes da Executiva.

Também presente ao encontro, o líder do partido na Câmara, Ricardo Tripoli (SP), voltou a contestar a informação de que o partido exige novas concessões do governo para votar a PEC e lembrou que partidos da base aliada ainda não fecharam questão sobre o tema.

De acordo com o presidente do partido, a expectativa é de que no encontro, agendado para o dia 6 de dezembro, o texto final da Reforma da Previdência, que irá à votação pelos deputados, já tenha sido consolidado.

Por isso, poderá ser avaliado de forma conclusiva.

Goldman explicou que o posicionamento com relação à proposta será tomado em conjunto pela Executiva e as bancadas do Congresso. “A reforma da Previdência é fundamental para o país para reduzir desigualdades e privilégios existentes no sistema de seguridade social”, afirma.

A bancada do PSDB tem 46 deputados, enquanto governo Temer precisa de 308 votos para aprovar a proposta.

Tripoli lembrou que demais partidos da base ainda não fecharam questão sobre o tema.

Tripoli lembrou que nove pontos foram apresentados ao governo ainda no primeiro semestre.

Portanto, os pontos em debate são os mesmos.

Também destacou a dificuldade de vários partidos de fechar questão. “Eu duvido que tenhamos na base qualquer partido que diga ‘fechamos questão, temos a maioria, todos os deputados vão votar com a reforma da Previdência’.

Se todos os partidos da base fecharem questão, o PSDB fecha também.

Obviamente não podem colocar na conta do PSDB que não vota por causa do PSDB”, alertou. “Nós temos o interesse na aprovação na reforma da Previdência, vamos dar nossa parcela, mas, obviamente, não temos os 308 votos.

Cabe ao governo buscar o apoio nas outras bancadas para dar esse volume”, avisou.