Após o cancelamento da greve que aconteceria no próximo dia 5 contra a reforma da Previdência, a decisão foi criticada pelo vereador do Recife Rinaldo Júnior, presidente da Força Sindical em Pernambuco, uma das centrais que participariam da manifestação.
Para ele, a suspensão do protesto foi precipitada e não consultou as bases regionais. “Uma medida que, infelizmente, acaba atrapalhando a mobilização que estava crescente entre os trabalhadores.
Não podemos recuar num momento tão delicado como esse.
Por isso, temos de manter a resistência, independente do adiamento da votação da reforma”, defendeu Rinaldo Junior em nota.
LEIA TAMBÉM » Centrais sindicais cancelam greve do dia 5 contra reforma da Previdência » Alckmin afirma que reforma da Previdência terá apoio do PSDB » Governo não tem votos suficientes para aprovar a nova Previdência » No Recife, prefeitos defendem reforma da Previdência “Temos de continuar esse processo de mobilização, manter a pressão, independente da vontade dos dirigentes nacionais.
Vamos continuar a mobilizar nossas bases e manter os protestos”, disse ainda. “O que não podemos deixar acontecer é a aprovação dessa reforma da Previdência que acaba com a aposentadoria do trabalhador brasileiro.” O motivo do cancelamento da greve foi a decisão do governo de retirar da pauta a votação da reforma da Previdência, originalmente agendada para a quarta-feira (6).
A suspensão foi articulada por CUT, Força Sindical, UGT, CTB, Nova Central e CSB.
As centrais afirmam, porém, que, se a votação for remarcada, será agendada uma nova greve.