Estadão Conteúdo - O governo conta com o apoio do PSDB à reforma da Previdência, enfatizou o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, nesta quarta-feira (29).
Ele disse ter confiança no apoio dos tucanos à proposta, mas ressaltou que não tem autoridade para opinar sobre as questões internas do partido. “A confiança deriva da história do partido.
Contamos com o apoio do PSDB”, disse Padilha em café da manhã com jornalistas.
LEIA TAMBÉM » Alckmin vai acertar com Temer a saída do PSDB do governo » No STF, MP questiona medida provisória que aumentou alíquota de contribuição previdenciária » Centrais Sindicais de PE aderem a greve contra reforma da Previdência O ministro chegou a admitir que o acordo em torno do nome do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, para a presidência do PSDB pode ajudar na aprovação da reforma, desde que o governador manifeste seu apoio de forma objetiva.
Em entrevista na terça-feira ao Broadcast (serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado), o presidente do Instituto Teotônio Vilela, ligado ao PSDB, José Aníbal, disse que Alckmin é “totalmente favorável à reforma”. “Não tenho a menor dúvida que Alckmin vai apoiar a aprovação da reforma e trabalhar por ela”, afirmou Aníbal. » Associações do MP vão ao STF contra aumento de contribuição previdenciária Base Padilha negou nesta quarta que integrantes da base aliada do governo estejam “plantando dificuldades” para votar a reforma da Previdência, à espera de acenos do Palácio do Planalto na direção de benefícios em troca dos apoios. “Quem fala em dificuldade para votar a Previdência fala em dificuldades reais”, afirmou o ministro. » Saiba o que prevê a nova proposta de reforma da Previdência Segundo Padilha, o governo tem compreensão dos relatos da base aliada sobre as dificuldades para convencer sua base eleitoral sobre a importância da reforma da Previdência, principalmente num período já próximo às eleições de 2018.
O ministro disse que o governo está empenhado em ajudar com a nova propaganda e o próprio enxugamento da proposta. “Vamos mostrar que temos idade mínima fixada, queremos acabar com privilégios e há transição”, disse Padilha, ressaltando que as idades mínimas começam em 53 anos para mulheres, 55 anos para homens e vão aumentando gradualmente ao longo de 20 anos, até chegar às idades mínimas finais de 62 anos (mulheres) e 65 anos (homens).