Agência Brasil - A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) negou nesta terça-feira (28) recurso da defesa e manter a prisão do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), preso na Operação Lava Jato desde outubro do ano passado.

Cunha foi condenado a 15 anos de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, sem direito de recorrer em liberdade, pelo juiz federal Sérgio Moro.

Atualmente, ele está preso no Complexo-Médico Penal (CMP), na região metropolitana de Curitiba.

LEIA TAMBÉM » STF decide que habeas corpus de Cunha está apto a ser julgado » Maia aumenta influência sobre Centrão, sem líder desde Cunha » Tribunal reduz em 10 meses a pena de Eduardo Cunha A votação foi realizada com quórum reduzido.

Votaram contra a liberdade o relator, Edson Fachin, e o ministro Dias Toffoli, por entenderam que a questão da prisão provisória não pode mais julgada por meio de habeas corpus.

Gilmar Mendes foi o único a votar pela concessão da liberdade.

Os ministros Ricardo Lewandowski e Celso de Mello não participaram da sessão por motivos de saúde.

Mesmo se a decisão fosse favorável, Cunha continuaria preso em função de mais dois mandados de prisão emitidos pela Justiça do Distrito Federal e outro pela Justiça do Rio Grande do Norte em outras investigações.