O ministro da Educação, Mendonça Filho, pediu à Polícia Federal que investigue um boato divulgado por um site do Piauí.

Afirmando ser uma denúncia de um dirigente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Básica do Estado, a página divulgou a informação de que haveria uma orientação do ministério a prefeitos e governadores para reduzirem salários de professores. “Fake news é um desserviço à população e à democracia”, disse Mendonça, em nota. “É inaceitável que, para atender interesses outros que não os da sociedade, um site produza uma informação errada para gerar tumulto e insegurança entre os professores do Brasil.” O novo diretor-geral da PF, Fernando Segovia, anunciou que o foco da corporação para as eleições de 2018 será a investigação e o combate às ‘fake news’, notícias falsas na internet.

Além do pedido à polícia para a apuração, Mendonça Filho solicitou à Advocacia Geral da União (AGU) que ingresse com pedido de resposta ao site em que a “notícia” foi veiculada.

O ministro afirmou que adotará as medidas judiciais cabíveis.

Foto: reprodução do site Segundo Mendonça, o piso salarial profissional nacional para os profissionais do magistério público da educação básica está garantindo pela Lei n° 11.738, de 16/7/2008, em R$ 2.298,80 este ano para quem tem carga horária mínima de 40 horas semanais e formação em nível médio.

O ministro afirmou que estados e municípios que, por dificuldades financeiras, não possam arcar com o valor mínimo, devem contar com a complementação orçamentária da União, através do ministério. “Estamos antecipando o repasse de recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais de Educação (Fundeb) para complementar o piso salarial dos professores, nos estados e municípios.

O pagamento está sendo feito mensalmente, desde janeiro”, disse na nota.