Em meio à guinada do PSB novamente à esquerda, o presidente nacional do partido, Carlos Siqueira, avalia que “um vento liberal-conservador sopra no País”.

Esse movimento, para ele, deve ser enfrentado pela militância da sigla nas eleições de 2018. “Esse é o nosso objetivo, essa é a nossa luta”, disse.

A declaração de Siqueira foi na última sexta-feira (24), em Brasília, em encontros de formação política realizados pela Secretaria Nacional de Mulheres (SNM) e pela Negritude Socialista Brasileira (NSB). “Um partido só tem validade buscando o desenvolvimento do país e do mundo em todos os seus aspectos – social, econômico e político – e influindo na sociedade por um mundo mais humanitário que corresponde ao nosso ideário socialista”, disse ainda o presidente da sigla, que está se reaproximando de legendas como o PT.

O rompimento entre PSB e PT, dois aliados históricos foi em 2013, quando Eduardo Campos decidiu se candidatar à presidência – um ano antes, os dois já haviam quebrado a aliança no plano municipal, no Recife.

Em 2014, após a morte de Eduardo e sem Marina Silva no segundo turno, o PSB apoiou Aécio Neves (PSDB).

Socialistas e tucanos mantém o apoio em São Paulo, onde Márcio França é vice de Geraldo Alckmin.