Após afirmar que não votará em Lula se ele apoiar Paulo Câmara, o senador Armando Monteiro Neto (PTB) defendeu neste domingo (26) que o Partido dos Trabalhadores tem legitimidade para lançar candidatura própria contra os socialistas.

O petebista não quer quer os aliados nas últimas eleições passem para o lado governista, como vem se desenhando o cenário. “Entendo que o PT possa lançar candidatura.

Se não nos juntarmos no primeiro turno, nos reuniremos no segundo turno.

O que não entendemos é que o PT, por qualquer injunção, se alinhe com aqueles que destituíram o governo legítimo da presidente Dilma”, afirmou Armando.

LEIA TAMBÉM » Depois de FBC e Bruno Araújo, Armando Monteiro se coloca para 2018 Hoje na frente de oposição ao PSB ao lado de partidos que articularam o impeachment da petista, como PSDB e DEM, o senador foi ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior de Dilma Rousseff e votou contra o afastamento dela.

As declarações do senador foram em Surubim, no Agreste do Estado, onde ele afirmou que está à disposição do grupo de oposição para liderar um projeto majoritário, “desde que convocado pelas forças de oposição”.

Além dele, lideram o grupo Bruno Araújo (PSDB), Mendonça Filho (DEM) e Fernando Bezerra Coelho (PMDB). “Torço, dialogo e tenho o maior respeito pelas lideranças do PT de Pernambuco.

Desejo que elas continuem postadas na oposição, ainda que se expresse numa candidatura própria”, afirmou Armando Monteiro.

Uma ala do PT defende o nome da vereadora do Recife Marília Arraes para a disputa contra Paulo e outra conversa com os socialistas, que, após se aliar ao PSDB em 2014, está dando uma guinada à esquerda.