Em setembro passado, o presidente do Sinpol, Áureo Cisneiros, esteve no Rio de Janeiro.

Depois, circulou nas redes sociais uma foto do dirigente sindicalista em um café com Marcelo Freixo.

Nos bastidores, policiais chegaram a repudiar a reunião. “O PSOL tomou o Sinpol (antes controlado pelo PT).

Quem pagou a viagem da direção do Sinpol ao Rio de Janeiro para fazer política partidária?” Pois bem…

Mirando em 2018, com a alegação de que tem como objetivo encontrar caminhos que contribuam para a dissolução da grave crise da segurança pública que Pernambuco enfrenta, o Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (SINPOL-PE) inicia, na nesta sexta-feira (24), às 18h30, na sede da entidade, em Santo Amaro, um ciclo de debates sobre o tema.

A primeira atividade do ciclo, intitulada Segurança Pública: desconstruindo mitos na busca de soluções, contará com a presença do deputado estadual, pelo Rio de Janeiro, Marcelo Freixo, o Delegado da Polícia Civil de Pernambuco e Doutor pela Universidade de Salamanca, Marcelo Barros, e o presidente do Sinpol, Áureo Cisneiros, entre outros.

O Sinpol destaca que esta será a primeira atividade de Marcelo Freixo no Nordeste, “abrindo espaço para uma projeção nacional do quadro político”.

Mesmo assim, para o Presidente do Sinpol, Áureo Cisneiros, diz que a atividade não tem cunho político. “A atividade visa, fundamentalmente, empreender um esforço coletivo entre especialistas e a sociedade civil para que a grave crise da segurança pública pernambucana seja revertida.

Estamos fazendo o que o Governo do Estado deveria estar fazendo.

O diálogo é uma prerrogativa essencial, para que se desenvolvam políticas transversais, conectadas com os desafios contemporâneos.

Ao final desse Ciclo de Debates, junto com o segundo dossiê sobre as precárias condições da Polícia Civil de Pernambuco, entregaremos ao Governo, à imprensa e ao povo pernambucano, as nossas contribuições”, diz.

Em 2016, a Executiva Nacional do Partido Socialista Brasileiro decidiu prestar apoio irrestrito ao candidato à prefeitura do Rio, Marcelo Freixo (PSOL), no segundo turno das eleições, considerando a deliberação dos Diretórios Municipal e Estadual do Rio de remeterem à instância nacional a definição sobre o posicionamento do partido na Capital.