Estadão Conteúdo e Agência Brasil - O presidente da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), Jorge Picciani, acaba de se apresentar na sede da Polícia Federal, no centro do Rio.
Ele se juntou aos deputados Edson Albertassi e Paulo Melo, todos do PMDB, que já haviam se apresentado.
O trio será levado ao Instituto Médico Legal (IML) para exame de corpo de delito e logo após encaminhado à Cadeia Pública José Frederico Marques, em Benfica, para cumprir prisão preventiva.
LEIA TAMBÉM » Tribunal determina prisão de Picciani e mais dois deputados » Assembleia do Rio decide soltar Picciani, Melo e Albertassi » Por 4 a 2, CCJ da Alerj vota pela soltura de Picciani, Melo e Albertassi Picciani chegou às 16h32 (horário de Brasília) e foi o último a se apresentar.
Albertassi se apresentou assim que o Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2), no Rio, determinou o restabelecimento da prisão dos três deputados, e Melo chegou ao local por volta das 15h40.
Os três deputados chegaram em carros particulares, entraram diretamente no estacionamento da PF e não deram declarações. » Jorge Picciani, presidente da Alerj, é preso pela PF no Rio » Empresa de Picciani fez até ‘terceirização’ de lavagem de dinheiro, diz MP » PF faz operação para prender filho de Picciani; MPF quer cúpula da Alerj Eles chegaram a ficar uma noite em Benfica, quando foram presos, na última quinta-feira (16), por ordem do TRF2, no âmbito da Operação Cadeia Velha, mas foram soltos por decisão da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).
Os parlamentares são acusados de recebimento de propinas para favorecer empresas de ônibus.
Na decisão desta terça-feira, os desembargadores do TRF consideraram que a Alerj extrapolou suas competências constitucionais, ao ordenar a libertação dos três parlamentares, após votação na última sexta-feira (17), sem sequer comunicar o fato ao TRF2.