O ministro da Educação, Mendonça Filho, não descarta disputar o Governo de Pernambuco ou o Senado nas eleições de 2018, mas afirma que a decisão sobre o cargo a que vai concorrer não dependerá de planos individuais.

Questionado pelo cientista político Antônio Lavareda no programa 20 minutos deste sábado (18), na TV Jornal, o democrata defende que a frente de oposição ao governador Paulo Câmara (PSB) primeiro discuta projetos e só depois nomes.

Indagado se pretende se candidatar a vice-presidente, respondeu que é algo “distante e fora da realidade”. “As duas outras posições dependem do jogo político, do tabuleiro.

Não vou descartar em hipótese nenhuma qualquer que seja o caminho, mas nunca será algo do ponto de vista pessoal.” Mendonça Filho deve se manter no grupo que tem formado com os senadores Armando Monteiro Neto (PTB) e Fernando Bezerra Coelho (PMDB), além do ministro Fernando Filho (Minas e Energia) e do deputado federal Bruno Araújo (PSDB). “Eu estarei para ajudar, discutindo em primeiro lugar um projeto para Pernambuco.

Primeiro se discute o projeto para Pernambuco, depois se discute quem pode liderar esse projeto e compor uma chapa majoritária”, defendeu.

O ministro ressaltou que, apesar de fazer oposição a Paulo Câmara, a sua posição não impacta nas ações da pasta. “Primeiro que eu não misturo minha missão como ministro com horizontes e projetos políticos”, afirmou. “O apoio à expansão das escolas integrais nasceu no governo Jarbas Vasconcelos (do PMDB, de quem foi vice e hoje é aliado de Paulo). É uma política de Estado, que fica acima dos partidos e das disputas políticas”, disse ainda, citando a principal vitrine da gestão socialista.