Depois de quatro assembleias com a categoria e algumas reuniões com o secretário de Finanças da Prefeitura do Recife, Ricardo Dantas, os fazendários do Recife decidiram, nesta semana que passou, iniciar uma operação padrão, desde a terça-feira (14/11).
A categoria acusa a gestão do prefeito Geraldo Júlio de ser a causadora, nos últimos cinco anos, de um ‘desmonte do fisco municipal’.
O presidente do Sindicatos dos Fazendários do Recife (Afrem Sindical), Fábio Macêdo, disse que o desmonte da categoria é real. “Não há investimento no fisco há mais de 10 anos e falta estrutura física e de pessoal para trabalhar.
A medida prejudica diretamente o atendimento ao contribuinte, em especial na área de ITBI, IPTU e certidões negativas”. “Queremos um reconhecimento da importância do fisco municipal, com melhores condições de trabalho, reposição do quadro de pessoal, investimento em tecnologia da informação para proporcionar melhor atendimento ao contribuinte e combate à sonegação”, disse Macêdo. “Em setembro, enviamos ao secretário Ricardo Dantas um ofício relatando a preocupação da entidade com o bom andamento dos serviços da Secretaria de Finanças, em especial por conta do reduzido quadro de auditores ativos na Prefeitura do Recife.
Ele explica que atualmente só há 120 auditores ativos , mas o quantitativo previsto na Lei Municipal nº 17.239/2006 é de 159, com déficit de 40 vagas.
A nomeação de novos auditores não é aumento de despesa e, sim, investimento”.