Com informações do Jornal do Commercio Pela primeira vez o governador Paulo Câmara (PSB) falou nesta segunda-feira (13) sobre a Operação Torrentes, que investiga supostas fraudes de recursos federais destinados à reconstrução de municípios pernambucanos vitimas das enchentes nos anos de 2010 e 2017.
De acordo com o socialista, as provas não foram apresentadas e que o governo não vai admitir prejulgamentos.
Apesar das críticas da oposição, ele ainda afirmou não está preocupado com os impactos políticos que a operação pode ocasionar. “Não estou preocupado com isso.
Estou preocupado em esclarecer tudo”, disse o governador.
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Então, cabe cada um de nós acompanhar tudo que foi feito e ver que questões como essas que estão sendo ditas e citadas são muito pequenas em relação a tudo o que foi feito pelo governo”, declarou Paulo Câmara.
Para o governador, não foram apresentadas provas de que houve o superfaturamento nas licitações dos recursos públicos federais. “Se falar de superfaturamento, tem que mostrar onde está o superfaturamento que eu quero ver.
Se tiver, vou ser o primeiro a punir.
Agora as peças que nós vimos não mostra claramente onde está o superfaturamento”, disse. “O importante é saber onde está o superfaturamento.
Eu já mandei olhar todos os contratos e não vou admitir erro nenhum deles.
Agora, tenho clareza que acusar precisa ter provas”, completou Paulo Câmara.
De acordo com Paulo, todos os oficiais envolvidos na Operação Torrentes serão investigados pela corregedoria da Secretaria de Defesa Social (SDS) e que outros casos também serão avaliados pelo governo. » Expulso da PM, Joel da Harpa quer processo contra presos em operação » Em dia de operação da PF em Pernambuco, sessão da Alepe dura 11 minutos » Secretário-executivo e coordenador da Casa Militar são presos em operação da PF » Empresário preso na Operação Torrentes estava solto há um mês “Eu quero a verdade como todos os pernambucanos.
Eu prezo muito por transparência, pela coisa bem feita, pela boa aplicação dos recursos públicos.
Eu não vou admitir que as denúncias como essas não seja primeiro investigada e punidas caso haja.
Agora também não vamos admitir que denúncias da formas que estão sendo feitas no Brasil, onde primeiro se julga e depois se investiga, possam vir à tona no meu governo”, afirmou o governador.
Paulo ainda disse que após a entrega da barragem Serro Azul, o governo vai correr atrás de recursos para finalizar os projetos de reconstrução das outras quatro barragens: Igarapeba, no Rio Pirangi, que precisa do maior repasse (R$ 184,3 mil); Panelas (R$ 62,5 mil); Gatos (R$ 67 mil) e Barra de Guabiraba (R$ 69 mil).