O ministro das Cidades, o pernambucano Bruno Araújo, anunciou nesta segunda-feira (13) que deixa o governo Michel Temer (PMDB).
Araújo é um dos quadros do PSDB no governo e a saída dele da pasta, cobiçada pelo centrão, já era especulada desde a votação da primeira denúncia contra o presidente, quando os tucanos não o apoiaram integralmente. “Agradeço a confiança do meu partido, no qual exerci toda a minha vida pública, e já não há mais nele apoio no tamanho que permita seguir nessa tarefa”, afirmou o pernambucano na carta de demissão entregue a Temer. “Tenho a convicção, senhor presidente, que a serenidade da história vai reconhecer no seu governo resultados profundamente positivos para a sociedade brasileira.” Bruno Araújo esperou a cerimônia de entrega dos primeiro Cartão Reforma, esta tarde, para pedir para deixar a gestão.
Foto: Marcos Corrêa/Presidência da República - Foto: Marcos Corrêa/Presidência da República Foto: Marcos Corrêa/Presidência da República - Foto: Marcos Corrêa/Presidência da República Foto: Marcos Corrêa/Presidência da República - Foto: Marcos Corrêa/Presidência da República Foto: Marcos Corrêa/Presidência da República - Foto: Marcos Corrêa/Presidência da República Henrique Meirelles (Foto: Marcos Corrêa/Presidência da República) - Henrique Meirelles (Foto: Marcos Corrêa/Presidência da República) Foto: Marcos Corrêa/Presidência da República - Foto: Marcos Corrêa/Presidência da República Foto: Marcos Corrêa/Presidência da República - Foto: Marcos Corrêa/Presidência da República Foto: Marcos Corrêa/Presidência da República - Foto: Marcos Corrêa/Presidência da República Foto: Marcos Corrêa/Presidência da República - Foto: Marcos Corrêa/Presidência da República Foto: Marcos Corrêa/Presidência da República - Foto: Marcos Corrêa/Presidência da República LEIA TAMBÉM » Bruno Araújo reconhece que não fica até março no ministério Partidos como PP e PSD cobravam a redução do espaço do PSDB no primeiro escalão e tucanos, por sua vez, pedem o desembarque da sigla do governo, o que deve ser definido na convenção marcada para 9 de dezembro.
Bruno Araújo havia dito que aguardaria uma decisão da legenda para permanecer ou sair do governo.
Mesmo sem Araújo, os tucanos continuam com três nomes: Antonio Imbassahy (Secretaria de Governo), Aloysio Nunes (Relações Exteriores) e Luislinda Valois (Direitos Humanos).
Uma reforma ministerial já estava prevista para abril, quando os ministros que vão disputar as eleições de 2018 devem deixar os cargos.
Com as cobranças do centrão, porém, deve ser antecipada para até janeiro.
Na última sexta-feira (10), Araújo já havia reconhecido que não ficaria até o fim. “Temos ministros pernambucanos que vão até março, não é o nosso caso”, admitiu.
Além dele, há três representantes da bancada do Estado: Fernando Filho (Minas e Energia), Mendonça Filho (Educação) e Raul Jungmann (Defesa).
Deputado federal por Pernambuco, Araújo foi um dos principais articuladores do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e foi o voto decisivo para a abertura do processo contra a petista na Câmara.
Com o afastamento dela e o início do governo Temer, ele assumiu a pasta de Cidades, em que ficou por aproximadamente um ano e meio.