No JC Online O ministro de Minas e Energia, Fernando Filho (Sem partido), afirmou que com a privatização da Eletrobrás a conta da energia elétrica será reduzida a partir de 2019.

Os textos dos projetos de lei que serão enviados ao Congresso Nacional para permitir o processo de privatização preveem a divisão de recursos arrecadados com os novos os novos contratos da energia elétrica das usinas da estatal.

Um terço fica com a Eletrobrás e o outro terço será revertido para conter as altas tarifas de energia. “O governo vai abrir mão de parte dos recursos para que esses recursos possam abater os subsídios do setor elétrico que hoje são pagos por todos nós e isso é o que vai ajudar a partir de 2019 a gente ter uma redução na conta de energia para o consumidor residencial do Brasil”, contou o Fernando Filho em entrevista ao programa Passando a Limpo da Rádio Jornal nesta terça-feira (7).

Questão energética Segundo o ministro, a alta nos preços da conta de luz se dá por conta da escassez de chuvas, que ocasiona a diminuição dos reservatórios de águas das hidrelétricas e leva a necessidade de uso a energia das termelétricas. “Isso é uma questão na matriz energética brasileira, não tem nada a ver o processo da privatização.

Tem muita gente falando sobre a privatização da Eletrobrás porque viu a oportunidade de pegar um palanque politico”, disse Fernando Filho.

A questão do aumento da tarifa com a privatização é uma preocupação das Frente Parlamentares em Defesa da Chesf na Câmara dos Deputados e na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe).

Quando a instauração da Frente na Câmara foi anunciada, o presidente Danilo Cabral (PSB) afirmou que de acordo com simulações da Aneel, a privatização da Eletrobras deve gerar um aumento de até 16,7% nos preços das tarifas de energia. “A questão hidrológica é uma coisa, se a gente tiver mais chuva a energia é mais barata, se a gente tiver menos chuva a energia é mais cara, mas aí não é porque a Eletrobrás é pública ou privada, é porque a gente tem ou energia hídrica ou energia termelétrica que por si só é uma energia mais cara.

Não tem nada a ver com a privatização”, rebateu o ministro.