Elias Gomes, ex-prefeito de Jaboatão dos Guararapes Eu não vou, aqui, responder ao senhor Paulo Farias, nem destrinchar o breve ‘’texto’’ que ele publicou sobre mim nesta terça-feira, 7, no blog de Jamildo.

Ele é um fantoche e a sua trajetória é de provocação e jogo de baixo nível.

Bem diferente da minha.

Mas, em respeito aos inteligentes leitores desse veículo, eu preciso dizer que tenho uma história de 45 anos de vida pública, sempre marcada pelo compromisso com a população, especialmente com os que mais precisam.

As minhas gestões foram vitoriosas, exitosas. É tanto que, passadas quase três décadas desde que fui prefeito do Cabo, esse cidadão ainda se preocupa tanto comigo, enxergando-me sempre como uma ameaça aos seus interesses mesquinhos, e tentando sempre me desqualificar.

Já foram muitas as vezes que “esse pessoal” tentou nos sepultar politicamente.

Em 2006, quando Betinho perdeu o mandato que tinha, de deputado estadual, e eu não me elegi deputado federal - apesar de ter uma votação, na época, de 53 mil votos, mesmo número que elegeu outros deputados, de outras coligações- , esse mesmo cidadão, integrando o mesmo grupo de pessoas do qual hoje ainda faz parte, encenou nosso sepultamento, como ataúdes e com caixões, fazendo cortejo pela cidade , nos hostilizando e humilhando, e dizendo que nós estávamos enterrados para sempre.

O que ocorre é que nós ressurgirmos.

Tanto Betinho, recuperando o seu mandato de deputado estadual e depois federal, quanto eu, elegendo-me prefeito da cidade de Jaboatão dos Guararapes no primeiro turno.

Eles, que zombaram da minha pré-candidatura e depois minha candidatura a prefeito do município, tiveram que assistir a minha eleição e subsequente reeleição, com mais votos ainda, e também no primeiro turno.

Quando ele fala que eu não tenho força, que fui sepultado, derrotado e condenado a não mais existir na política, ele mostra exatamente o contrário.

Afinal, ninguém chuta cachorro morto.

Eu posso ter tido derrotas eleitorais, mas jamais deixei de ter credibilidade e de ter ideias e capacidade de fazer o bom debate político. É por isso que tenho andado Pernambuco inteiro.

Nós temos sido ouvidos no agreste, no sertão, conquistado espaço na mídia em todas as regiões do estado de Pernambuco e reunido grupos de todas os lados.

Estamos mobilizando pessoas e movimentos locais, começando pequenos, como entendemos que deve ser, mas orientados por teses, programas e conteúdos, e é assim que nós vamos fazer.

Ao meu ver, por trás dessa pirraça, esconde-se outro ditado popular antigo e atual ao mesmo tempo: “Os cães ladram mas a caravana passa.